Publicado em 11/02/2016 às 08h03.

Dois mil funcionários permanecem em layoff na Ford

Efetivo seria demito com o fim do terceiro turno, mas acordo garante empregos por mais cinco meses

Redação
Divulgação.
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Os dois mil funcionários e colaboradores que ficariam desempregados com o fim do terceiro turno do Complexo da Ford, em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, garantirão seus empregos por pelo menos mais cinco meses. A conquista é fruto de uma negociação entre o Sindicato dos Metalúrgicos local e a fábrica. De acordo com os termos, o contingente entra em regime de layoff a partir do dia 14 de março, quando termina a jornada noturna.

Durante o período, os funcionário passarão por cursos de qualificação profissional, oferecidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Com a medida, o profissional vai receber o salário líquido integralmente, mas 50% do valor será custeado pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e o restante pela empresa. “Para que o funcionário tenha direito ao teto do FAT, é preciso ter 75% de frequência no curso”, explicou o presidente da entidade de classe, Júlio Bonfim.

A adesão ao Programa de Demissão Voluntária (PDV) da Ford teve um novo prazo, entre os dias 1º e 5 de fevereiro. Caso a situação do Complexo Ford não mude durante o layoff, que pode ser renovado por mais cinco meses, o sindicato disse que irá lutar para que seja aplicado o Programa de Proteção ao Emprego (PPE). A fábrica de Camaçari conta hoje com 4.712 empregados e é responsável por produzir os modelos Ka e EcoSport.

Com informações do Correio.

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