Publicado em 04/12/2015 às 11h30.

Homens aderem ao movimento de não violência contra a mulher

Centrais sindicais se comprometem a realizar campanhas de combate a violência doméstica

Redação
Presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Aurino Pedreira na assinatura do pacto
Presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Aurino Pedreira na assinatura do pacto

A Secretaria de Políticas para as Mulheres da Bahia (SPM-BA) lançou, nesta quinta-feira (3), o Pacto de Enfrentamento à Violência contra a Mulher no estado, quando aproveitou a oportunidade para convocar os homens a participarem do movimento de redução das agressões. Para alcançar o objetivo, a SPM-BA convocou cinco centrais sindicais para ajudar a conscientizar os trabalhadores no combate à violência doméstica. Entre elas, estão a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Força Sindical.

Titular da pasta, Olívia Santana reafirmou que é preciso mudar a consciência da coletividade e difundir a Lei Maria da Penha. “O movimento sindical pode nos dar um grande apoio neste sentido. O que nós queremos são ações de conscientização pela eliminação do machismo e para a superação desse quadro de violência”, explicou a gestora.

O documento foi assinado por Olívia Santana e por presidentes e representantes das seguintes centrais sindicais: Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB); Central Única dos Trabalhadores (CUT); Força Sindical Bahia; União Geral dos Trabalhadores (UGT); e Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST).

O evento faz parte da programação de atividades da Campanha dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Bahia.

Maiores vítimas- A Bahia possui uma taxa de 5,8 homicídios por grupo de 100 mil mulheres e está acima da média nacional, que é de 4,8 mortes. É o que aponta o Mapa da Violência Homicídios de Mulheres 2015, estudo feito pelo sociólogo Julio Jacobo, que ministrou palestra no lançamento do pacto. De acordo  o com Mapa da Violência,  o índice de mulheres negras que são mortas no estado é superior ao das mulheres brancas.  Em 2013, o estado registrou a taxa de homicídio de mulheres brancas vítimas de violência de gênero foi de 2,5, enquanto o de mulheres negras foi de 5,9%, no mesmo período.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.