Publicado em 28/01/2016 às 18h11.

Secretário de Educação de Santo Amaro é preso em Lauro de Freitas

Considerado foragido, o gestor estava envolvido em um esquema de desvio de verbas, conforme investigações conduzidas pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA).

Hieros Vasconcelos
Foto: Reprodução/YouTube
Foto: Reprodução/YouTube

 

O secretário de Educação de Santo Amaro, Tales Antônio Moraes Campos, foi preso nesta quinta-feira (28), em um imóvel no município de Lauro de Freitas, por policiais do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) da Polícia Civil.

Foragido, o gestor estava envolvido em um esquema de desvio de verbas, conforme investigações conduzidas pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA). Ele teve a prisão preventiva pedida pelo órgão em 18 de janeiro deste ano. Além dele, mais 14 servidores foram denunciados pelo MP. Conforme as apurações, o titular e os demais envolvidos teriam lesado dos cofres do município baiano um valor atualizado de aproximadamente R$ 36 mil.

Tales Campos é acusado, ainda, de liderar o esquema que funcionou na Secretaria de Educação entre janeiro de 2012 e junho de 2013. O plano se resumia ao incremento do salário dos 14 servidores envolvidos. A verba desviada era depositada nas contas dos funcionários e justificada como vencimentos e gratificações por atividades complementares.  Em seguida, eles repassavam a quantia ao secretário.

O político foi encaminhado ao Complexo Penitenciário de Mata Escura, em Salvador, onde ficará à disposição da Justiça da Comarca de Santo Amaro.

Ainda este mês, o prefeito da cidade, Ricardo Machado (PT), havia dito ao bahia.ba que o pedido de prisão preventiva do auxiliar, pelo MP, ajudaria a esclarecer o que seria um “mal entendido”. Ele disse não acreditar na existência do esquema supostamente comandado pelo secretário que nomeou.

Segundo o petista, teria ocorrido uma falha da chefe de Recursos Humanos, Sabrina Britto, também apontada como envolvida nas investigações do Ministério Público. “O que ocorreu foi pagamento acima do valor dos salários de algumas servidoras que não apontaram o erro. Ao detectarmos o problema, os valores recebidos a mais foram devidamente devolvidos de forma parcelada. Não houve envolvimento do secretário e ônus aos cofres municipais”.

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