Publicado em 20/05/2024 às 16h33.

43% das cidades alegam não ter preparo para eventos climáticos extremos, diz entidade

O presidente da Confederação Nacional dos Municípios afirmou que duas ferramentas para o enfrentamento dos desastres serão lançadas nesta terça-feira (21)

Redação
Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini

 

Um estudo da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) divulgado nesta segunda-feira (20) evidencia que quase metade das cidades do Brasil alegam que não preparadas para eventos climáticos extremos. O número equivale a 43% do municípios brasileiros. Desses, 2.299 afirmam que o principal motivo é a falta de recursos financeiros.

Para o estudo foram ouvidos 3.590 municípios. Os números da entidade reúnem os impactos dos desastres no país nos últimos 11 anos e foram anunciados em entrevista coletiva pelo presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.

Em sua fala, Ziulkoski destacou o trabalho dos prefeitos e afirmou que, embora o preparo contra os efeitos climáticos seja necessário a todos, a responsabilidade recai sobre os municípios. Para ele, há, historicamente nas gestões do governo federal, “muita promessa e pouca execução”, e destacou, em contrapartida, o trabalho dos prefeitos diante da tragédia no Rio Grande do Sul.

Segundo o presidente, 2.474 municípios não receberam recurso financeiro nem da União nem dos estados, para auxiliar em ações de prevenção de eventos climáticos extremos como seca, inundação, alagamento, deslizamento de encostas, entre outros, conforme o levantamento.

O presidente antecipou que a Confederação lançará duas ferramentas para o enfrentamento dos desastres climáticos, a serem divulgadas oficialmente nesta terça-feira (21).

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