Publicado em 21/07/2016 às 20h00.

Alckmin anuncia início dos testes da pílula do câncer em humanos

De acordo com o governador de São Paulo, pesquisa prevê a participação de até 1 mil voluntários e vai começar na próxima segunda-feira

Jaciara Santos
SAO PAULO, BRAZIL - JUNE 24: Governor Geraldo Alckmin during announcement that there will be no increase in tolls and ferries at the Palacio dos Bandeirantes on June 24, 2013 in Sao Paulo, Brazil. The rate of increase of the tolls should be 6%, but the state government will bear this increase not to encumber the population. (Photo by Adriana Spaca/Brazil Photo Press/LatinContent/Getty Images)
Alckmin: ‘pílula do câncer’ começa a ser testada em humanos (Foto: Divulgação)

 

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou nesta quinta-feira (21) que os testes em humanos com a fosfoetanolamina sintética, mais conhecida como “pílula do câncer”, terão início na próxima segunda-feira (25). Os testes serão encabeçados pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp).

A pesquisa prevê a participação de até 1 mil voluntários e a primeira fase contará com dez participantes que vão receber a substância para que seja determinada a segurança da dose que tem sido utilizada pelos pacientes.

Se eles não apresentarem efeitos colaterais, uma nova etapa será iniciada com 21 participantes para cada um dos dez tipos de tumor que vão fazer parte da pesquisa, entre eles pulmão, mama, próstata, estômago e fígado. Os participantes serão avaliados e, caso a pílula apresente atividade, serão incluídos mais 20 voluntários em cada grupo.

A eficácia da substância será levada em consideração para a inclusão de mais participantes, que pode chegar a 100 para cada tipo de câncer. Os voluntários serão monitorados por uma equipe multidisciplinar do Icesp.

A fosfoetanolamina sintética virou centro de uma polêmica após começar a ser distribuída para pacientes com câncer antes de ser testada em humanos e sem liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ela foi desenvolvida pelo professor aposentado do Instituto de Química da Universidade de São Paulo de São Carlos Gilberto Chierice.

Testes com cobaias estão sendo realizados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicação, mas a eficácia da substância ainda não foi comprovada.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.