Publicado em 05/02/2020 às 11h58.

Após programa de renegociação, inadimplência do Fies aumentou cerca de 23%

Desse total, 190 mil, ou 27%, são contratos firmados por estudantes de São Paulo

Redação

Foto: Divulgação/ MEC                                                                       Foto: Divulgação/ Ministério da Educação
O número de contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) considerados inadimplentes aumentou cerca de 23% após a realização do programa de renegociação do governo federal. Em abril, quando foram estabelecidos os prazos para estudantes devedores, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) afirmou que 567 mil contratos estavam com pelo menos 90 dias de atraso no pagamento das parcelas da dívida e se encaixam nos critérios para aderir à renegociação. Em dezembro de 2019 esse número havia subido para 700 mil.

Desse total, 190 mil, ou 27%, são contratos firmados por estudantes de São Paulo.

Os inadimplentes do Fies representam cerca de 47% do total de 1,5 milhão de contratos atualmente na fase da amortização, ou seja, depois que o estudante já terminou o curso de graduação e já passou do período de carência, e agora precisa devolver o dinheiro emprestado em pagamentos mensais. Os valores divulgados pelo FNDE para o mês de dezembro são aproximados.

O FNDE considera inadimplentes apenas os contratos que tenham a partir de 90 dias de atraso nos pagamentos. Mas, considerando todos os contratos com pelo menos um dia de atraso nas parcelas, o número de estudantes que não conseguem pagar o Fies em dia sobe para 909 mil.

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