Publicado em 22/01/2020 às 19h00.

Brasileiro mais pobre levaria nove gerações para atingir renda média

Relatório apresentado no Fórum Econômico Mundial coloca o Brasil como 60º lugar no ranking de mobilidade social

Redação
Foto: Roberto Parizotti/ CUT
Foto: Roberto Parizotti/ CUT

 

O brasileiro com menor rendimento mensal levaria nove gerações para chegar à renda média do país. A realidade coloca o Brasil na 60ª colocação no ranking que mede o índice de mobilidade social, a possibilidade que o indivíduo possui de melhorar socioeconomicamente. Na Dinamarca, líder do ranking, a ascensão scial demoraria duas gerações.

O relatório completo foi divulgado pelo Fórum Econômico Mundial, e avalia as condições de 82 países, a partir de dez indicadores. O Brasil é destaque negativo naquele que avalia a aprendizagem ao longo da vida: terceiro pior do levantamento, está atrás apenas de Geórgia e Bangladesh.

Os demais indicadores são instituições inclusivas (74º), oportunidades de trabalho (69º), qualidade e equidade da educação (65º), distribuição justa de salário (64º), saúde (60º), acesso à educação (57º), acesso à tecnologia (55º), condições de trabalho (39º) e proteção social (38º).

“A fraca mobilidade social, aliada à desigualdade de oportunidades, sustenta esses atritos, sugerindo que, se o nível de mobilidade social fosse aumentado, poderia atuar como uma alavanca do crescimento econômico”, diz o relatório do Fórum Mundial, segundo o Uol.

O ranking de mobilidade social também avalia outros países da América do Sul. Uruguai, Chile e Equador estão à frente do Brasil na 35ª, 47ª e 57ª colocações. Colômbia, Peru e Paraguai estão próximos na tabela, em 65º, 66º e 69º, respectivamente.

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