Publicado em 13/02/2016 às 16h20.

Cardozo reafirma que campanha de Dilma não teve caixa 2

"Tenho absoluta convicção de que a campanha da presidente Dilma Rousseff não recebeu um centavo sequer de caixa dois", afirmou o ministro da Justiça

Agência Estado
Foto: Reprodução/ Fotos públicas
Foto: Reprodução/ Fotos públicas

 

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, voltou a dizer neste sábado, que tem “absoluta convicção de que a campanha da presidente Dilma Rousseff não recebeu um centavo sequer de caixa dois”. As declarações do ministro foram feitas em Fortaleza (CE), onde o ministro participou do Dia Nacional de Mobilização para combater o mosquito Aedes aegypit, transmissor da dengue, chinkungunya e do zika vírus.

“Não comento situações de investigação. Seria absurdo que o ministro da Justiça fizesse comentários. Mas tenho absoluta convicção de que a campanha da presidente Dilma Rousseff não recebeu um centavo sequer de caixa dois. Não participei diretamente da coordenação da campanha porque estava exercendo minha função ministerial. Mas vi, acompanhei, sei as orientações que existiam e era muito claro, e tenho certeza de que isso foi respeitado: que a legislação fosse rigorosamente cumprida durante toda a campanha. E tenho a plena convicção que foi”, disse o ministro.

Segundo Cardozo, seu papel é garantir a autonomia da investigação, “fazer a investigação ocorrer da melhor maneira possível para que tudo fique sempre esclarecido”. “Como pessoa que acompanhou o processo eleitoral, afirmo e reafirmo minha convicção plena de que não houve nenhuma ilegalidade ao longo na campanha da presidente Dilma Rousseff”, reforçou.

O ministro já tinha feito declarações sobre as contas de campanha da presidente Dilma nesta sexta-feira, 12, quando o jornal Folha de S.Paulo revelou que investigadores da Lava Jato apuraram pagamentos atribuídos a subsidiárias da Odebrecht em contas no exterior controladas pelo marqueteiro João Santana, responsável pelas campanhas presidenciais do PT desde 2006. A manifestação do ministro motivou críticas do líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA).

Por meio de nota à imprensa, Imbassahy afirmou neste sábado que, ao sair em defesa das contas, o ministro da Justiça tenta interferir, de forma espúria, na decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que aprecia ações que pedem a cassação da presidente e do vice Michel Temer.

“Mais uma vez, Cardozo se afasta das funções de ministro da Justiça para assumir a posição de advogado de defesa do PT. Ele ignora que o cargo que ele ocupa não lhe permite ter dupla identidade – ou defende os interesses da sua pasta e do País, ou do seu partido. A sua conduta é, no mínimo, imprópria e antirrepublicana”, afirmou Imbassahy.

Na avaliação do líder tucano, a postura do ministro “reflete o desespero do governo Dilma e do PT frente aos fortes indícios, que estão sendo analisados pelo TSE, de que dinheiro do Petrolão foi usado na campanha presidencial petista”. “O objetivo de Cardozo é bastante claro: tentar interferir na decisão do tribunal utilizando-se do cargo de Ministro da República. Essa conduta só reproduz o notório caráter do PT, de se utilizar das estruturas do Estado em benefício próprio”, disse.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, voltou a dizer neste sábado, que tem “absoluta convicção de que a campanha da presidente Dilma Rousseff não recebeu um centavo sequer de caixa dois”. As declarações do ministro foram feitas em Fortaleza (CE), onde o ministro participou do Dia Nacional de Mobilização para combater o mosquito Aedes aegypit, transmissor da dengue, chinkungunya e do zika vírus.

“Não comento situações de investigação. Seria absurdo que o ministro da Justiça fizesse comentários. Mas tenho absoluta convicção de que a campanha da presidente Dilma Rousseff não recebeu um centavo sequer de caixa dois. Não participei diretamente da coordenação da campanha porque estava exercendo minha função ministerial. Mas vi, acompanhei, sei as orientações que existiam e era muito claro, e tenho certeza de que isso foi respeitado: que a legislação fosse rigorosamente cumprida durante toda a campanha. E tenho a plena convicção que foi”, disse o ministro.

Segundo Cardozo, seu papel é garantir a autonomia da investigação, “fazer a investigação ocorrer da melhor maneira possível para que tudo fique sempre esclarecido”. “Como pessoa que acompanhou o processo eleitoral, afirmo e reafirmo minha convicção plena de que não houve nenhuma ilegalidade ao longo na campanha da presidente Dilma Rousseff”, reforçou.

O ministro já tinha feito declarações sobre as contas de campanha da presidente Dilma nesta sexta-feira, 12, quando o jornal Folha de S.Paulo revelou que investigadores da Lava Jato apuraram pagamentos atribuídos a subsidiárias da Odebrecht em contas no exterior controladas pelo marqueteiro João Santana, responsável pelas campanhas presidenciais do PT desde 2006. A manifestação do ministro motivou críticas do líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA).

Por meio de nota à imprensa, Imbassahy afirmou neste sábado que, ao sair em defesa das contas, o ministro da Justiça tenta interferir, de forma espúria, na decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que aprecia ações que pedem a cassação da presidente e do vice Michel Temer.

“Mais uma vez, Cardozo se afasta das funções de ministro da Justiça para assumir a posição de advogado de defesa do PT. Ele ignora que o cargo que ele ocupa não lhe permite ter dupla identidade – ou defende os interesses da sua pasta e do País, ou do seu partido. A sua conduta é, no mínimo, imprópria e antirrepublicana”, afirmou Imbassahy.

Na avaliação do líder tucano, a postura do ministro “reflete o desespero do governo Dilma e do PT frente aos fortes indícios, que estão sendo analisados pelo TSE, de que dinheiro do Petrolão foi usado na campanha presidencial petista”. “O objetivo de Cardozo é bastante claro: tentar interferir na decisão do tribunal utilizando-se do cargo de Ministro da República. Essa conduta só reproduz o notório caráter do PT, de se utilizar das estruturas do Estado em benefício próprio”, disse.

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