Publicado em 09/12/2015 às 14h40.

Dinheiro ‘voou’ da janela do presidente da Hemobras, diz PF

Agência Estado
Diretor presidente da Hemobras, Rômulo Maciel Filho, um dos investigados   da "Operação Pulso"| Foto: ANDRÉ NERY/JC IMAGEM/ESTADÃO CONTEÚDO
Diretor presidente da Hemobras, Rômulo Maciel Filho, um dos investigados da “Operação Pulso”| Foto: ANDRÉ NERY/JC IMAGEM/ESTADÃO CONTEÚDO

 

O dinheiro vivo que “choveu” na manhã desta quarta-feira (9), em Recife, durante a Operação Pulso, saiu da janela do apartamento do presidente da Hemobras, o economista Rômulo Maciel Filho, informa a Polícia Federal. Quando os agentes cercaram o prédio maços de notas de real foram arremessados janela afora, espalhando-se pela calçada e ruas próximas.

Rômulo Maciel Filho é um dos principais alvos da Operação Pulso, que combate esquema de fraudes em licitações e desvio de recursos públicos na Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobras), vinculada ao Ministério da Saúde. Segundo a PF, ele foi afastado do cargo.

Outro alvo da operação é o diretor de Produtos Estratégicos e Inovação da Hemobras, o médico Mozart Sales, ex-ministro interino da Saúde e criador do Programa Mais Médicos – aposta do governo Dilma Rousseff para a saúde pública.

O diretor-presidente da Hemobras está sob suspeita de envolvimento em um esquema de fraudes em licitações para beneficiar uma empresa. Foram presos dois suspeitos, Delmar Siqueira Rodrigues e Juliana Siqueira Rodrigues, sócios da empresa que dava “cobertura” nos pregões eletrônicos.

A Polícia Federal informou que a Operação Pulso obteve o bloqueio de milhões de dólares em contas dos investigados em Angola, Miami, Nova York e Nassau, nas Bahamas. O dinheiro que “voou” do apartamento de Rômulo Maciel ainda não foi contado.

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