Publicado em 26/06/2016 às 12h00.

Família de médica morta na Linha Vermelha doa órgãos

Giselle Gouvêa, de 34 anos, foi morta no início da noite de sábado (25), durante tentativa de assalto

Agência Brasil
Foto: Reprodução/Facebook
Foto: Reprodução/Facebook

 

A família da médica Giselle Gouvêa, de 34 anos, morta durante tentativa de assalto no início da noite de sábado (25), na entrada da Linha Vermelha, próximo ao bairro da Pavuna, na Baixada Fluminense, decidiu doar seus órgãos. A vítima estava sozinha em seu carro.

De acordo com a polícia, a dermatologista Giselle Gouvêa foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada para o hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, Duque de Caxias, mas não resistiu. Ela foi atingida por pelo menos um tiro na cabeça.

Ainda segundo a corporação, o veículo da vítima, um Land Rover, que não foi levado após o crime, foi perfurado por pelo menos dois disparos.

Giselle voltava de Nova Iguaçu e, ao tentar pegar um dos acessos à Linha Vermelha, foi abordada por criminosos e atingida por disparos quando estava ao volante de seu veículo. A médica foi participar da inauguração do Centro de Acolhimento ao Deficiente (CAD), em Nova Iguaçu. Ela era diretora da Clínica da Família de Vila Cava, na mesma cidade.

Em sua página na rede social Facebook, a última mensagem era sobre a inauguração do CAD. “É hoje! Vamos inaugurar às 14h, o Centro de Acolhimento ao Deficiente (CAD), na Unidade Caiesp. Tratamento especializado e médicos capacitados para reabilitação da pessoa com deficiência. Venha ver de perto mais essa conquista para nossa cidade!”. Nas redes sociais, parentes e amigos lamentam a morte da médica.

No início do mês passado, uma adolescente foi baleada durante um arrastão perto da Linha Amarela, outra via expressa. A jovem morreu.

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