Publicado em 25/07/2016 às 22h00.

Governo exclui cursos de graduação do Ciências sem Fronteiras

De acordo com a atual gestão do Ministério da Educação, uma "análise preliminar" do CsF indicou a "necessidade de aperfeiçoamento do programa

Redação
Foto: USP Imagens/Fotos Públicas.
Foto: USP Imagens/Fotos Públicas.

 

As bolsas de intercâmbio para estudantes brasileiros de graduação pelo programa Ciências Sem Fronteiras deixará de existir. A decisão do governo federal foi informada na tarde desta segunda-feira (25) em comunicado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Conforme a coordenação, o programa, interrompido no ano passado, será retomado com foco no ensino de línguas “incluindo jovens pobres já no ensino médio matriculados em escolas da rede pública” e estudantes de pós-graduação.

Na nota, a Capes acrescenta ainda que os bolsistas que estão em cursos no exterior continuarão recebendo as bolsas. Segundo o órgão, os últimos estudantes do programa em seu molde original têm contrato de bolsa até o começo de 2017.

De acordo com a atual gestão do Ministério da Educação, uma “análise preliminar” do CsF indicou a “necessidade de aperfeiçoamento do programa, especialmente na graduação, onde as instituições de ensino participantes não foram chamadas para desempenhar um papel ativo no processo de mobilidade acadêmica”.

Elevado – Na nota, a Capes afirma que foi considerado  “elevado” o custo da graduação-sanduíche. De acordo com os dados divulgados na nota, em 2015 a Capes gastou R$ 3,248 bilhões para custear o intercâmbio de 35 mil bolsistas, “valor igual ao investido em alimentação escolar para atender 39 milhões de alunos”.

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