Publicado em 04/11/2020 às 13h55.

Greenpeace propõe a embaixadores rota alternativa na viagem à Amazônia

Diplomatas devem sobrevoar as áreas devastadas por desmatamento e incêndios, junto com representantes do governo federal

Redação
Divulgação/FAB
Divulgação/FAB

 

O Greenpeace sugeriu aos embaixadores que visitam o Brasil uma rota alternativa na viagem à Amazônia. A partir desta quarta-feira (4), os diplomatas devem sobrevoar as áreas devastadas por desmatamento e incêndios, junto com representantes do governo federal. O vice-presidente Hamilton Mourão é um deles.

De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo, o Greenpeace enviou e-mails aos diplomatas, na terça-feira (3), propondo a inclusão de áreas protegidas do Pará, como o Parque Nacional e Floresta Nacional de Jamanxim, a Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu, a Estação Ecológica da Terra do Meio e a Terra Indígena Cachoeira Seca. Todas são ameaçadas pelo desmatamento e por atividades ilegais, como o garimpo.

No Amazonas, o Greenpepace sugeriu um roteiro que inclua os municípios de Lábrea, Apuí, Novo Aripuanã e pela divisa com Rondônia, em Porto Velho. A entidade ambiental argumentou que uma viagem diplomática que não inclua os desafios e graves danos ambientais que a região enfrenta seria uma oportunidade perdida.

“Enquanto o governo federal brasileiro não assume a responsabilidade e nem apresenta medidas concretas para enfrentar essa grave crise ambiental, as taxas de desmatamento e fogo continuam subindo a níveis alarmantes”, disse o Greenpeace.

Para a viagem foram convidados embaixadores da Alemanha, Suécia, África do Sul, Canadá, Colômbia, Peru, Reino Unido, França, Portugal e União Europeia, além da secretária-geral da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica, María Alexandra Moreira López. A programação inclui visita ao Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), em Manaus; a um laboratório de investigação de crimes ambientais; ao governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC); e um passeio para ver o encontro das águas dos rios Negro e Solimões.

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