Publicado em 02/09/2016 às 08h10.

Grupo preso por terrorismo planejava ataque nuclear na Rio 2016

O plano era contaminar uma estação de abastecimento de água, segundo revelação à Polícia Federal

Redação
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

 

O grupo preso em julho pela Polícia Federal, na Operação Hashtag, suspeito de planejar ataques terroristas no Brasil, cogitou usar armas químicas durante a Olimpíada. O plano era contaminar uma estação de abastecimento de água, segundo revelação à pela Polícia Federal (PF). O esquema era discutido por e-mail e pelo aplicativo Telegram, no grupo fechado Jundallah (Soldados de Deus, em português), com apologia ao grupo Estado Islâmico. Quinze suspeitos foram presos entre 21 de julho e 11 de agosto.

Alisson Luan de Oliveira, usuário do perfil Allison Mussab, postou no Telegram a proposta do extermínio em massa. “Já imaginaram um ataque bioquímico, contaminar as águas em uma estação de abastecimento de água?” As mensagens, em poder da PF, se estenderam de maio de 2015 a 20 de julho deste ano. Os membros do grupo foram enquadrados na Lei Antiterrorismo, que entrou em vigor no dia 18 de março. Com membros em sete estados, o grupo passou a ser monitorado em março com a infiltração de um informante no grupo de discussão, após a PF receber um alerta do FBI.

Caso as perícias da Polícia Federal confirmem as acusações que recaem sobre os 15 acusados, o Brasil aplicará pela primeira vez a Lei Antiterrorismo. A pena varia de 12 a 30 anos de reclusão para ato consumado de terrorismo tipificado na lei.

Com informações da Folha de São Paulo.

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