Publicado em 13/03/2016 às 17h40.

Manifestantes pró-impeachment permanecem na Avenida Paulista

A Polícia Militar está presente com um grande contingente, inclusive dois veículos blindados na altura da Rua da Consolação

Agência Estado
Manifestantes na Avenida Paulista, em São Paulo, iniciaram concentração antes de meio-dia (Agência Estado
Manifestantes na Avenida Paulista, em São Paulo, iniciaram concentração antes de meio-dia (Agência Estado)

 

Manifestantes a favor do impeachment da presidenta Dilma Rousseff continuam protestos na Avenida Paulista, região central da capital, apesar de o ato contra o governo estar marcado para o meio da tarde de hoje (13). Por volta das 10h, chegaram os primeiros caminhões de som dos grupos que organizam o protesto contra o governo.

A maior parte das pessoas veste verde e amarelo ou carrega a Bandeira Nacional. Os manifestantes ocupam a via que, aos domingos, costuma ser fechada aos carros e usada como rua de lazer. Dois bonecos infláveis gigantes, um representando Dilma e outro o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em roupas de presidiário, foram instalados no centro da avenida. Nos acessos à via, ambulantes vendem réplicas do boneco e bandeiras do Brasil.

A Polícia Militar está presente com um grande contingente, inclusive dois veículos blindados na altura da Rua da Consolação. A Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) levou um pato inflável gigante e está distribuindo balões amarelos como protesto contra a alta carga tributária.

O empresário Aloísio Fábio de Oliveira, 37 anos, disse que uma das principais razões para estar no protesto é a indignação contra a corrupção. “Vim porque acho que precisa acabar com essa roubalheira. Ensinar para a minha família o que é civismo. Ver se a gente consegue mudar alguma coisa nesse país que está difícil, bem difícil”, ressaltou.

No entanto, Oliveira não está certo de que a saída da presidenta vá, sozinha, ser a solução dos problemas do país. Para ele, é preciso continuar a pressionar o governo, mesmo que haja oimpeachment. “A ideia é mostrar para os governantes, é mostrar que se ela [Dilma] vai e não faz bem, nós vamos tirar até alguém que faça bem”, acrescentou o empresário que veio ao ato com a esposa e o filho.

Além dos movimentos que têm organizado os atos contra Dilma, como o Vem pra Rua, Revoltados Online e Movimento Brasil Livre, parlamentares e celebridades devem vir à Paulista. O DEM montou um comitê no Hotel Maksoud, que fica em uma via paralela à avenida. No fim da tarde, o deputado federal Pauderney Avelino (DEM-AM) e o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), líderes do partido no Congresso, devem conceder entrevista coletiva.

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