Publicado em 16/08/2019 às 17h40.

Penitenciária com presos da Lava Jato tem princípio de rebelião

Presos tentaram fazer um agente refém durante retirada de outro detendo para atendimento médico; dois agentes ficaram feridos

Redação
Foto: Eriksson Denk/Conselho da Comunidade de Curitiba
Foto: Eriksson Denk/Conselho da Comunidade de Curitiba

 

Um motim atingiu nesta sexta-feira (16) o Complexo Médico-Penal (CMP) em Curitiba (PR), local que abrigada detentos da Operação Lava Jato, como o ex-ministro José Dirceu. O motim começou, segundo o governo, quando presos da 3ª gaçeroa tentaram fazer um agente como refém durante a retirada de um detento para atendimento médico.

Mas segundo informações do Conselho da Comunidade, órgão da sociedade civil que atua nas penitenciárias da região da capital paranaense, contudo, o princípio de rebelião estava concentrado na 4ª galeria do presídio, que tem capacidade para 76 detentos mas abriga mais de 200.

O governo negou ainda que a galeria está superlotada, mas não informou os números. Conforme divulgado pela Folha de S. Paulo, no final de julho, o Complexo, que tem capacidade para 659 pessoas, estava com 1.054 detentos, quase o dobro do ideal.

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