Publicado em 05/02/2016 às 13h10.

Polícia Civil faz operação de busca em escritórios da Samarco

A operação começou por volta das 8h e vasculhou o prédio da Samarco na região centro-sul da capital mineira

Folhapress
Policiais civis fazem busca na Samarco, em Belo Horizonte (Foto Folhapress)
Policiais civis fazem busca na Samarco, em Belo Horizonte (Foto Folhapress)

Em operação que investiga o rompimento da barragem da Samarco, a Polícia Civil de Minas Gerais cumpriu mandados de busca e apreensão, na manhã desta sexta (5), nas sedes da mineradora em Belo Horizonte e em Mariana.

Foram apreendidos computadores e equipamentos de informática da empresa. O inquérito é comandado pelo delegado Regional de Ouro Preto, Rodrigo Bustamante.

A operação começou por volta das 8h e vasculhou o prédio da Samarco na região centro-sul da capital mineira.

Além da Polícia Civil, o vazamento de lama é investigado pela Polícia Federal e pelos Ministérios Públicos estadual e federal.

Nesta quinta-feira (4), o diretor de operações licenciado da Samarco, Kleber Terra, prestou depoimento no Ministério Público de Minas sobre o caso.

O desastre de Mariana completa três meses nesta sexta. Até agora, não há denúncias criminais contra possíveis responsáveis pelo rompimento, mas a Samarco e uma de suas controladoras, a Vale, foram indiciadas pela PF.

Representantes da empresa, como Kleber Terra e o presidente licenciado Ricardo Vescovi, também foram indiciados.

O rompimento da barragem de Mariana deixou 19 mortos e um rastro de destruição que chegou até o Espírito Santo. Só em Minas, o governo e os municípios atingidos calculam que o prejuízo material é de R$ 1,2 bilhão. A recuperação do rio Doce deve custar mais R$ 20 bi.

Em nota, a Samarco informou “que está colaborando com a diligência policial, assim como vem fazendo desde o início das investigações das causas do acidente com a barragem de Fundão”.

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