Publicado em 15/06/2016 às 20h00.

Promotoria recomenda regime fechado a Suzane Richthofen

Em parecer protocolado na Vara de Execuções Criminais, o promotor Alexandre Mafetano considerou falta grave declarar endereço falso durante saída temporária

Jaciara Santos
Foto: reprodução Tv/ Record
Foto: Reprodução /TV Record

 

A promotoria criminal de Taubaté, interior de São Paulo, quer que a detenta Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos de prisão pelo assassinato dos pais, volte a cumprir a pena em regime fechado. Em parecer protocolado nesta quarta-feira (15) na Vara de Execuções Criminais, o promotor Alexandre Mourão Mafetano considerou que Suzane cometeu falta grave ao declarar endereço falso durante a saída temporária do Dia das Mães, no mês passado. Atualmente, Suzane é beneficiária do regime semiaberto e pode sair da prisão em condições especiais.

Segundo o promotor, a detenta agiu de má-fé ao declarar um endereço inexistente, já que planejava encontrar-se com o namorado, em Angatuba, interior de São Paulo. Ela informou um endereço na cidade, mas estava na propriedade de uma irmã do rapaz, na zona rural do município, onde acabou detida pela Polícia Militar.

O promotor apurou que, em sua saída anterior, durante a Páscoa, Suzane já havia informado o endereço falso à Coordenadoria de Estabelecimentos Prisionais do Vale do Paraíba. Ela também forneceu, como contato, o número do telefone de outra pessoa.

O parecer, dado em processo que apura a falta cometida pela presa, contraria o resultado da sindicância da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), que entendeu não ter havido má-fé nesse caso. A SAP sugeriu que seja suspenso o direito de Suzane às saídas temporárias por um período de seis meses, mas sem regressão ao regime fechado.

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