Publicado em 04/05/2021 às 16h55.

Sobe para cinco o número de vítimas de ataque em creche de Santa Catarina

Prefeitura de Saudades e Governo do Estado decretaram luto oficial

Redação
Keli Adriane Aniecevski e Mirla Renner, vítimas do crime. Fotos: Reprodução/Redes Sociais
Keli Adriane Aniecevski e Mirla Renner, vítimas do crime. Fotos: Reprodução/Redes Sociais

 

O número de vítimas do ataque em uma creche da cidade de Saudades, no oeste de Santa Catarina subiu para cinco. De acordo com o G1, o suspeito do crime, que aconteceu nesta terça-feira (4), deu golpes com facão no próprio corpo após atingir crianças e funcionários do local, e foi levado em estado gravíssimo a um hospital. Ele tem 18 anos.

Três crianças e duas funcionárias da escola infantil não resistiram. Entre as vítimas estão a professora Keli Adriane Aniecevski, de 30 anos, que dava aulas na unidade há cerca de 10 anos; a gerente educacional Mirla Amanda Renner Costa, de 20 anos; Sarah Luiza Mahle Sehn, de 1 ano e 7 meses; Murilo Massing, de 1 ano e 9 meses; e Anna Bela Fernandes de Barros, de 1 ano e 8 meses.

De acordo com PM, o atentado aconteceu no Centro de Educação Infantil (CEI) Pró-Infância Aquarela, para crianças de até 3 anos, após o homem entrar e “golpear com arma branca tipo facão” professores e alunos. Saudades tem população de cerca de 9 mil pessoas e fica na região de Chapecó.

Por causa do crime, a governadora de Santa Catarina, Daniela Reinehr, decretou luto oficial de três dias. “Manifesto profunda tristeza e presto minha solidariedade. Determinei que o Governo dê todo o amparo necessário às famílias”, escreveu em uma rede social.

Maciel Schneider, prefeito da cidade, lamentou o ataque, também decretou luto oficial e afirmou que todas as aulas da semana foram canceladas.

“É um momento muito triste na nossa pequena cidade. Colocamos todas nossas equipes para dar esse apoio, decretamos luto oficial, cancelamos todas as aulas essa semana. Colocamos nossas equipes de saúde [a disposição], psicólogos estão acompanhando as famílias. A gente nem sabe muito como agir. Também sou um gestor de primeiro mandato, de 35 anos, também tenho filho pequeno. Começa a passar um filme na cabeça da gente”, afirmou.

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