Publicado em 17/02/2023 às 21h47.

Bruno avalia esvaziamento do circuito Campo Grande: ‘Depende da vontade do folião’

'Quase que condicionei a contratar artistas pra tocar aqui (na Barra) quem topasse tocar lá (Campo Grande)', disse o prefeito

Mattheus Miranda / Vitor Silva
Foto: Alexandre Dias/bahia.ba

 

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), garantiu nesta sexta-feira (17) que prefeitura e artistas estão fazendo a sua parte para combater o esvaziamento do circuito Campo Grande (Osmar). Na avaliação do gestor, o fraco movimento do tradicional circuito se dá por conta da ‘vontade do folião’ em optar pela Barra-Ondina (Dodô).

“Todas as principais atrações da Bahia, que tinham disponibilidade de data e que quiseram tocar, nós contratamos para o Centro. Inclusive, muitas das atrações, quase todas, exceto Ivete que não tinha data, toparam tocar. Léo Santana, Xandy, Cláudia Leitte, Oh Polêmico, tocam para a prefeitura aqui (na Barra) e lá. Todas as principais atrações, que mobilizam pessoas, eu quase que condicionei a contratar pra tocar aqui (na Barra) quem topasse tocar lá. Nunca a prefeitura investiu tanto no Centro da cidade como nesse ano”, afirmou o prefeito.

“A prefeitura fez o esforço. Os artistas também estão fazendo. Agora é óbvio que também depende do desejo do folião de ir para o Centro da cidade”, completou Bruno Reis.

Ambulantes, artistas e outros trabalhadores se mostraram decepcionados com a quantidade de foliões que procuraram o circuito nesta sexta-feira (17), segundo dia da folia na capital baiana. Em entrevista ao bahia.ba, a ambulante Laísa Mota lamentou o “movimento fraco” e fez um apelo às autoridades para que recuperem a tradição do circuito e não só olhem para o circuito Dodô (Barra-Ondina).

“Os trios estão passando sozinhos. Os cantores estão cantando para a gente aqui mesmo, que estamos parados como vitrine. Todos os ambulantes aqui estão como vitrine, porque não tem público, não tem povo. Acabaram com o Carnaval do Campo Grande. Vamos resgatar, vamos trazer de Volta porque nós ambulantes também precisamos trabalhar”, disse a ambulante.

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