Publicado em 11/02/2020 às 12h56.

Carballal diz que ‘fiscalizará’ artistas que fizerem arrastão na Quarta de Cinzas

Autor do projeto que proíbe concessão de patrocínio público municipal, vereador afirmou ter o apoio do Ministério Público

Alexandre Santos / Matheus Morais
Foto: Matheus Morais/ bahia.ba
Foto: Matheus Morais/bahia.ba

 

Em sua cruzada para tentar proibir o tradicional arrastão da Quarta-feira de Cinzas, o vereador Henrique Carballal (PV) solicitou apoio ao Ministério Público da Bahia para fiscalizar artistas que decidirem desfilar na chamada saideira da festa sem autorização da prefeitura.

Segundo ele, como se trata de um evento privado num espaço público, será preciso se fazer cumprir uma lei —de sua autoria— que proíbe a prefeitura de conceder patrocínio, direto ou indireto, à realização do evento pós-folia oficial.

“Se, por acaso, alguém botar um trio sem autorização, primeiro o Ministério Público vai acionar. A pessoa não vai dizer que não estava informada. Dono de trio vai ser acionado, artista, empresário. Todo mundo que realizar o evento, sem legalizar, vai ser responsabilizado pelo Ministério Público”, afirmou o vereador, que se reuniu na manhã desta terça (11) com a promotora de Justiça Rita Tourinho.

De acordo com ele, qualquer cidadão que se sentir prejudicado também poderá acionar a Justiça sob alegação de danos morais e materiais. “O cara é dono de uma loja na Barra. ‘Ah, não vou abrir a loja porque está tendo arrastão’. Ele pode processar o dono do trio, pode processar Léo Santana, todo mundo, por danos materiais”, diz Carballal, que chegou a ver sua proposta sobre o fim do arrastão aprovada pela Câmara Municipal em setembro passado. A matéria, contudo, acabou vetada pelo prefeito ACM Neto (DEM).

 

 

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