Publicado em 16/02/2023 às 18h14.

Carnaval deve ser espaço promotor de direitos, prega titular da Sepromi

Angela Guimarães ressaltou que não será tolerada a discriminação pela cor da pele, origem étnico-racial, religião ou qualquer outra dimensão

Adriano Villela / Matheus Morais
Foto: Jorge Oliveira/bahia.ba

 

A secretária da Igualdade Racial e dos Povos Tradicionais, Angela Guimarães, defendeu nesta quinta-feira (16), durante a programação de abertura do Carnaval, que a festa deve ser uma promotora de direitos, sem violência e sem qualquer discrimina. “Que a gente tenha este espaço (o Carnaval) como mais um espaço promotor de direitos, e não de restrição em função de sua cor da pele, de sua origem o étnico-racial, de sua religião ou qualquer outra dimensão”.

Segundo a secretária, o recado está claro de que o racismo não será tolerado. “A alegria é bem vinda, a paz é bem vinda, as boas intenções serão bem-vindas”, comentou.

A gestora explicou que a secretaria atua em duas frentes. Na primeira delas, em parceria com a Secretaria de Cultura, realiza o edital Ouro Negro, que financia 63 agremiações carnavalescas de matriz africana e de indígenas, desembolsando no total R$ 7,3 milhões.

No acolhimento de vítimas de racismo, a pasta montou na Avenida Milton Santos (Ondina) o Centro de Referência Nelson Mandela. A ação conta com 100 agentes espalhados nos circuitos da folia, visando dar maior capilaridade ao combate ao racismo. Articulações com o Ministério Público, Defensoria Pública do Estado e as polícias Civil e Militar reforçam a defesa da igualdade dentro da festa. A secretaria leva para as ruas a campanha Racismo não é piada, não é fantasia, não é cantada. Racismo é crime”.

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