Publicado em 20/02/2023 às 13h30.

Folia tem nova queda na procura por serviço de saúde e SMS atribui a trabalho preventivo 

‘Nosso trabalho dos bastidores, da inteligência, cada coisa que os meus técnicos me sinalizam no dia, já me permite melhorar o processo no dia seguinte’, explicou Ana Paula Matos

Jamile Amine / Mattheus Miranda
Foto: Mattheus Miranda / bahia.ba

 

De acordo com balanço da Secretaria Municipal de Saúde de Salvador (SMS), os atendimentos de saúde registraram queda no quarto dia oficial do Carnaval. “O nosso trabalho dos bastidores, da inteligência, cada coisa que os meus técnicos me sinalizam no dia, já me permite melhorar o processo no dia seguinte”, declarou a vice-prefeita e titular da SMS, Ana Paula Matos (PDT), ao bahia.ba, nesta segunda-feira (20), ao comentar os números. “Tenho certeza que ao final do Carnaval, a gente vai ter o melhor Carnaval da prevenção, do acolhimento, de todos os tempos”, prevê a secretária.

Segundo a pasta, entre as 5h de domingo (19) e as 5h desta segunda-feira (20), os Módulos Assistenciais instalados nos circuitos contabilizaram 880 ocorrências. O número representa uma redução de 22% em relação ao mesmo período de 2020, quando foram contabilizadas 1.123 admissões.

O circuito Dodô (Barra/Ondina) respondeu por 606 atendimentos; enquanto o circuito Osmar (Campo Grande) registrou 231; o Batatinha (Pelourinho), 37 e o Mestre Bimba (Nordeste de Amaralina), seis.

Os atendimentos de natureza clínica, que incluem intoxicação alcoólica, tontura, náuseas, dor de cabeça, continuam sendo a principal causa das admissões, com 710 casos. Também foram registradas 45 intervenções bucomaxilofaciais, 57 traumas ortopédicos, 50 acolhimentos de enfermagem e 18 procedimentos cirúrgicos.

De acordo com a SMS, os casos de agressão física nos circuitos oficiais também caíram. Nesse último domingo (19) foram registradas 48 ocorrências relacionadas a violência, o que corresponde a uma redução de mais de 50% se comparado ao mesmo período de 2020, quando foram contabilizados 97 ocorrências.

De acordo com Ana Paula Matos, a fiscalização preventiva no entorno da festa tem coibido que pessoas acessem os circuitos em posse de armas brancas. “Os indicadores têm demonstrado que a nossa capacidade de organização está funcionando bem para permitir uma festa mais segura aos foliões”, afirmou a secretária, apontando como principal preocupação casos de violência relacionados a palitos de espetinhos.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.