Publicado em 16/02/2024 às 13h09.

Presidente da Funarte repudia casos de violência contra mulher no carnaval de Salvador

"Que os criminosos sejam identificados e responsabilizados com urgência!”, cobrou Maria Marighella

Redação
Foto: Reprodução / Instagram

 

A presidenta da Funarte e vereadora licenciada de Salvador, Maria Marighella, mostrou indignação, nessa quinta-feira (15), com os casos de assédio e violência contra a mulher no Carnaval de Salvador.

Além de importunação sexual, violência moral, psicológica e física, a festa registrou três casos de estupro coletivo. Uma das vítimas chegou a ser violada por sete homens. O estupro é considerado crime hediondo e inafiançável no Brasil.

“A violação do corpo de uma mulher é uma brutalidade. Sufocante. Cruel. Repulsiva. É urgente a ampliação dos mecanismos de defesa e proteção às mulheres. Os feminismos seguirão denunciando e apontando as saídas até que nenhuma mais de nós seja vítima. Por emancipação, liberdade e construção de um mundo onde não caibam essas barbáries. Que os criminosos sejam identificados e responsabilizados com urgência!”, cobrou Maria Marighella.

Foi aprovada e sancionada em 2023 a Lei Municipal nº 9.754/2023, de autoria de Maria Marighella, que determina que a Prefeitura de Salvador afixe cartazes em lugares visíveis nos serviços públicos de atendimento às mulheres, informando os direitos conferidos àquelas que sofrem algum tipo de violência sexual.

Ainda no ano passado, o Brasil registrou 74.930 casos de estupros, o maior número da história. Desse total, 88,7% são mulheres. Os dados são do Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

Os números demonstram uma subnotificação superior a 90%, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Segundo o instituto, apenas 8,5% dos casos de estupro chegam ao conhecimento da polícia.

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