Publicado em 15/02/2023 às 15h57.

Secretária da Sepromi destaca importância do Carnaval Ouro Negro: ‘preserva raízes’

"Elas perseveram, resistem e agora vão poder mostrar todo o seu brilhantismo depois de dois anos sem Carnaval", disse

Adriano Villela / Gabriela Araújo
Foto: Adriano Vilella/bahia.ba

 

A secretária de Promoção e Igualdade dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi), Ângela Guimarães, destacou nesta quarta-feira (15), a importância do edital do Carnaval Ouro Negro para os blocos de matrizes africanas e indígenas do Estado. Em conversa com o bahia.ba, a titular da Sepromi frisou que, a política desenvolvida pelo Ouro Negro é “garante a preservação das raízes das matrizes africanas indígenas” durante a folia momesca.

“Esses blocos têm um trabalho durante o ano inteiro, uma atuação comunitária, um papel na formação da juventude, na qualificação profissional de mulheres e expressam essa raiz cultural que diferencia a Bahia do Brasil inteiro”, afirmou Guimarães. As declarações foram dadas durante o lançamento do Carnaval Ouro Negro, que acontece no Largo Tereza Batista, localizado no Pelourinho, em Salvador.

Durante a conversa, a chefe da Sepromi também pontuou a “resistência” dos blocos afros e indígenas durante os últimos anos, em que não foram realizado o Carnaval.

“Resistir, na verdade é o verbo melhor conjugado por essas organizações. São organizações que vem aí lutando. Elas perseveram, resistem e agora vão poder mostrar todo o seu brilhantismo depois de dois anos sem Carnaval. Todas estão presentes, atuantes, com seus temas renovados. Tudo isso ativo e pronto pra apresentar aí no maior palco”, disse ao bahia.ba.

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