Publicado em 11/02/2024 às 19h28.

Tia Má valoriza circuito tradicional do Carnaval e lamenta caso de Davi no BBB

Influencer ficou na dúvida sobre a música do Carnaval deste ano

Vitor Silva / Pevê Araújo
Jailton Suzart/bahia.ba

 

A influenciadora e jornalista, Maíra Azevedo, conhecida como Tia Má, conversou com o bahia.ba na noite deste domingo (11), quarto dia oficial do Carnaval de Salvador. Ela destacou a importância do circuito Campo Grande e defendeu a retomada da folia às raízes, citando o tradicional Encontro de Trios, que aconteceu neste ano durante a abertura na Praça Castro Alves.

“Bom, eu sou, inclusive, dessa geração, do auge do Encontro dos Trios. Eu fui criança, adolescente na década de 90, e eu fui de curtir isso. E infelizmente teve essa queda, e essa retomada para mim é algo muito importante, porque a gente precisa cada vez mais fortalecer nossa cultura, que às vezes a gente vai esquecendo da força que tem o Carnaval de Salvador, não só culturalmente, mas economicamente também. Muita gente vem por aqui exatamente por isso, então eu fico muito feliz”, disse.

Ela afirmou também que esta edição é a mais especial do Carnaval, lembrando da época da pandemia da Covid-19 e como “as coisas” estão se “organizando”. “Eu não sei se este é o melhor carnaval da minha vida, mas é o melhor carnaval para mim, porque cada carnaval que eu curto, para mim, ele é o melhor, ele é o mais especial. Esse ano tá tendo aquele gostinho que as coisas estão de fato se organizando e eu fico muito feliz”, continuou.

Questionada sobre a música do Carnaval, Tia Má disse que está indecisa entre os dois maiores sucessos da folia, ‘Perna Bamba’ e ‘Macetando’. “Meu filho, minha perna tá bamba de tanto que eu tô macetando. Eu tô na dúvida”, brincou.

Caso Davi

Sobre Davi, baiano que está passando por momentos delicados no Big Brother Brasil 24, Tia Má disse que “o racismo é adoecedor” ao lembrar da situação do brother, que nos últimos dias pensou em apertar o botão e deixar a casa mais vigiada do Brasil.

“As pessoas compreendem de fato, mas falar sobre isso e reafirmar isso é ter que se reconhecer, tem que refletir sobre essa postura discriminatória e excludente. Então é muito mais fácil dizer que não existe ou tentar culpabilizar a vítima do que de fato reconhecer. Eu vim pra aqui chorando. O que aconteceu com o Davi, aquela vontade dele de refletir em sair ou não da casa, mexeu muito comigo”, finalizou.

Vitor Silva

Repórter de entretenimento, mas escrevendo sobre política, cidade, economia e outras editorias sempre que necessário; tem experiência em assessoria, revista, produção de rádio e social media

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