Publicado em 15/02/2023 às 17h43.

Vocalista da banda Didá pede mais reconhecimento dos blocos afros na festa

"Nós somos um dos blocos Afros aqui de Salvador e tudo se inicia a partir de nós", afirmou

Adriano Villela / Gabriela Araújo
Foto: Adriano Villela/bahia.ba

 

Durante o lançamento do Carnaval Ouro Negro 2023, a vocalista da banda feminina Didá, Madalena, salientou a importância do edital para os grupos de matrizes africanas e reivindicou mais políticas de valorização para as bandas de samba-reggae da capital baiana. O evento acontece na tarde desta quarta-feira (15), no Largo Tereza Batista, no Pelourinho, Centro Histórico.

“A gente precisa, sim, de apoio. Nós somos um dos blocos Afros aqui de Salvador e tudo se inicia a partir de nós. Toda música baiana tem a célula do samba-reggae na veia. A gente merece respeito. E a Ouro Negro só gratidão, muito obrigada”, afirmou.

Já o presidente do bloco Afoxé Filhos de Gandhi, Gilsoney de Oliveira, aproveitou a oportunidade para fazer agradecimentos ao governo do Estado. “Estamos muito felizes por estar aqui, voltar pras ruas, agradecer a Deus por tudo, a partir de hoje, a gente vai participar da maior festa do mundo”, disse.

O governo da Bahia através das Secretarias de Cultura (Secult) e de Promoção da Igualdade Racial e Comunidades Tradicionais (Sepromi), promovem o edital Ouro Negro, um dos principais meios de inserção para o desfile dos blocos afros e indígenas durante a folia momesca. Para a festa, através do projeto, serão destinados um recurso de R$ 7,6 milhões para 173 entidades.

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