Publicado em 25/01/2023 às 17h34.

Americanas fechou lista oficial de credores que foi entregue à Justiça

Americanas entregou a lista oficial com um total de 7.972 entre pessoas físicas, jurídicas e municípios

Redação
Foto: Divulgação/ Americanas

 

A Americanas, após pedir recuperação judicial, fechou uma lista oficial de credores que foi entregue à Justiça nas ultimas horas. O total entre pessoas físicas, jurídicas e municípios é de 7.972. Nos destaques apareceram bancos, inclusive públicos, empresas de tecnologia e fábricas de chocolate.

Outro credor que está na lista é a Ambev, que é dos mesmos acionistas de referência varejistas, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira. Segundo informações da coluna do O Globo de Lauro Jardim, para a cervejaria a Americanas deve R$ 4,1 milhões.

De acordo com o colunista, as dívidas da Americanas com os bancos são bilionárias. A lista aponta: BTG (R$ 3,5 bilhões), Deutsche Bank (R$ 5,2 bilhões), Bradesco (R$ 4,8 bilhões), Santander (R$ 3,6 bilhões), BV (R$ 3,2 bilhões), Safra (R$ 2,5 bilhões), Itaú (R$ 2,9 bilhões), Banco do Brasil (R$ 1,3 bilhão), Caixa (R$ 501 milhões), BNDES (R$ 276 milhões).

Na terça-feira (24), o juiz Luiz Alberto Carvalho Alves, da quarta Vara Empresarial da Capital do Rio de Janeiro, concedeu o pedido do Grupo Americanas e liberou o bloqueio dos valores do Grupo Americanas presos pelo Banco Votorantim, no valor de R$ 200 milhões e pelo Banco Safra, de R$ 95 milhões. Mas os bancos descumpriram a determinação da quarta Vara Empresarial que, no dia 19 de janeiro, suspendeu todas as execuções financeiras contra o Grupo Americanas.

Outros credores:

Empresas de Tecnologia:

Google: R$ 294 milhões

Apple: R$ 98 milhões

Facebook: R$ 14,8 milhões

Fabricantes de chocolates:

Nestlé: R$ 259 milhões

Ferrero Rocher: R$ 14,8 milhões

Mondelez: R$ 93 milhões

Neugebauer: R$ 15 milhões

The Hershey: R$ 16,7 milhões

Fabricantes de televisores:

Samsung: R$ 1,2 bilhão

Semp: R$ 70 milhões

LG: R$ 52,8 milhões

Fabricantes de computadores:

Lenovo: R$ 31 milhões

Dell: R$ 37 milhões

Editoras de livros:

Companhia das Letras: R$ 7,2 milhões

Intrínseca: R$ 5,9 milhões

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