Balança registra déficit de US$ 150 mi na primeira semana do ano
Em relação ao mesmo período do ano passado, houve uma retração de 10,4% nas exportações, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior


A balança comercial brasileira iniciou 2016 no vermelho, conforme divulgou nesta segunda-feira (11) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O saldo comercial da primeira semana de janeiro (que envolveu os dias de 1 a 10), com cinco dias úteis, registrou déficit de US$ 150 milhões, resultado de exportações no valor de US$ 2,922 bilhões e importações de US$ 3,072 bilhões.
Pelo lado das exportações, comparada a média por dia útil da primeira semana de janeiro deste ano (US$ 584,4 milhões) com a de janeiro de 2015 (US$ 652,6 milhões), houve uma retração de 10,4%. O recuo é explicado em parte pela queda 16,7% nas vendas de manufaturados, por conta de autopeças, açúcar refinado, motores para automóveis e óleos combustíveis.
Também houve retração de 8,7% nos embarques de produtos básicos, principalmente de trigo em grãos, café em grãos, minério de ferro e petróleo em bruto. O MDIC ainda registrou uma queda de 1,8% nas vendas de semimanufaturados, por conta de ferro fundido, óleo de soja em bruto, ferro-ligas, catodos de cobre e couros e peles.
Na comparação com dezembro de 2015, houve retração de 23,4% nas exportações, em virtude da queda nas vendas de produtos manufaturados (-42,1%) e de básicos (-13,5%). Por outro lado, cresceram as vendas de produtos semimanufaturados (+3,0%).
Já nas importações, a média diária da primeira semana deste ano, de US$ 614,4 milhões, ficou 23,5% abaixo da média de janeiro de 2015, quando foi em US$ 803,5 milhões. Nesse comparativo, decresceram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (-85,8%), siderúrgicos (-50,9%), veículos automóveis e partes (-42,0%) e equipamentos eletroeletrônicos (-35,7%).
Se comparado com dezembro de 2015, houve expansão de 28,2% nas importações, pelo crescimento das compras de químicos orgânicos e inorgânicos (+71,7%), equipamentos mecânicos (+57,0%), plásticos e obras (+49,9%) e equipamentos eletroeletrônicos (+47,7%).
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