Publicado em 08/02/2025 às 12h30.

Banco do Nordeste financia R$ 40 milhões para indústria de biocombustíveis na Bahia

Usina em Lajedão busca otimizar processos, ampliar capacidade de moagem e fortalecer a matriz energética renovável do estado

Redação
Foto: Reprodução/ assessoria

 

A indústria sucroalcooleira Bahia Bio Energia vai levar mais tecnologia e desenvolvimento para seu parque industrial em Lajedão, o pequeno município de quase quatro mil habitantes na divisa com Minas Gerais, no extremo sul da Bahia. Com financiamento de R$ 39,6 milhões pelo Banco do Nordeste (BNB), a usina pretende otimizar os processos produtivos, com aumento de eficiência e competitividade no mercado de biocombustíveis.

Comprada em 2023, a indústria ambiciona se tornar uma referência em energias renováveis no país, mantendo o compromisso de promover avanços tecnológicos com sustentabilidade no setor sucroalcooleiro. De acordo com o planejamento empresarial, o objetivo é utilizar a capacidade máxima de moagem, que representa um milhão de toneladas de cana-de-açúcar, até o fim do ciclo 2025/2026.

Para o superintendente estadual do Banco do Nordeste na Bahia, Pedro Lima Neto, investimentos em biocombustíveis representam duas frentes muito importantes para o Banco do Nordeste no estado. “Os financiamentos na indústria baiana estão crescendo acompanhando o desenvolvimento da nossa economia e as iniciativas do Governo Federal e Estadual. É importante ressaltarmos o quão relevante é que esse crescimento se dê com sustentabilidade, não só para as empresas, como para o meio ambiente”, destaca o gestor.

Os biocombustíveis são materiais produzidos a partir de biomassa, representam uma alternativa para substituição dos combustíveis fósseis e um importante passo na transição das matrizes energéticas do estado. De acordo com dados da ANEEL, divulgados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Bahia em dezembro de 2024, 95% da matriz energética do estado é renovável, sendo 3% a partir de biomassas. No caso da Bahia Bioenergia, a produção de álcool se dá a partir da cana-de-açúcar e gera 260 empregos diretos e quase 2.000 indiretos.

As produtoras Maíra de Andrade Pinto e Milla de Andrade Pinto Di Loreto constituem a segunda geração de produtores rurais em Medeiros Neto e, junto ao sócio Ed Wander Pinto, formam uma referência na atividade de plantio de cana-de-açúcar. “Nós agradecemos a parceria do Banco do Nordeste no projeto de investimento na Usina Bahia Bio Energia. Acreditamos na geração de oportunidades com estratégias de planejamento seguro e viável. O projeto tem reverberado junto à comunidade local trazendo um novo entusiasmo para investir, criando um ciclo de desenvolvimento”, destacam.

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