Publicado em 03/03/2018 às 19h00.

Efeito Trump: siderúrgicas brasileiras perdem R$ 1,9 bi em valor de mercado

Na Bolsa de São Paulo, a empresa mais afetada pela taxação do presidente dos EUA foi a Companhia Siderúrgica Nacional, cuja perda de valor de mercado desde quinta-feira soma R$ 1,3 bilhão

Redação
Foto: divulgação
Foto: divulgação

 

As principais siderúrgicas brasileiras perderam juntas R$ 1,97 bilhão em valor de mercado desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou, na quinta-feira (1º), o plano de impor tarifas ao aço e alumínio importados pelo país.

Trump fez a declaração neste sábado por volta das 14h (de Brasília) sobre uma taxa de 25% às importações de aço e de 10% às de alumínio.

O Brasil está entre os países que mais podem ser afetados pela medida porque é o segundo maior exportador de aço aos EUA, atrás apenas do Canadá, conforme publicação do jornal Folha de São Paulo. No ano passado, a receita gerada com as vendas aos americanos somou US$ 2,63 bilhões (cerca de R$ 8,5 bilhões).

Na Bolsa de São Paulo, a empresa mais afetada pelas declarações de Trump foi a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), cuja perda de valor de mercado desde quinta soma R$ 1,3 bilhão. Somente na sexta-feira (2), suas ações recuaram 5%.

A segunda maior perda de valor, de R$ 946 milhões, foi da Usiminas, que viu as ações caírem 3,9% no último pregão da semana.

A Gerdau, que tem operações nos EUA, foi menos impactada. Embora suas ações tenham caído 1,46% na sexta, a empresa teve, na verdade, ganho de valor de mercado de R$ 406 milhões desde quinta-feira.

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