Em setembro, confiança do empresariado baiano registrou segunda queda consecutiva
O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), métrica calculada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) para monitorar as expectativas do setor produtivo


O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), métrica calculada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) para monitorar as expectativas do setor produtivo do estado, marcou -44 pontos em setembro numa escala que vai de -1.000 a 1.000 pontos. Trata-se da mais baixa pontuação desde maio deste ano.
A pontuação de -44 pontos em setembro representou recuo do nível de confiança comparativamente ao mês imediatamente anterior e ao mesmo mês do ano anterior. Em relação a agosto, quando o indicador havia sido de -25 pontos, a diminuição foi de 19 pontos – emendando, assim, a segunda queda seguida. Em relação a setembro do ano passado, houve contração de 59 pontos, já que o ICEB havia sido de 15 pontos à época – também o segundo encolhimento consecutivo nessa base comparativa.
Segundo Luiz Fernando Lobo, técnico da SEI, “o que em agosto parecia apenas um sinal de perda de fôlego ou de acomodação após três altas seguidas, agora, com um segundo recuo seguido, começa a ganhar força”. Lobo esclarece, entretanto, que “mesmo com duas quedas consecutivas, a recuperação da confiança captada nos meses de maio a julho não foi anulada, apesar de ter sido atenuada”.
Em setembro, ao marcar -44 pontos, o ICEB registrou a 11ª pontuação consecutiva abaixo de zero. Além do mais, com a queda na margem, o referido indicador se manteve na zona de Pessimismo Moderado (intervalo de -250 pontos a zero ponto) pela 11ª vez seguida.
No mês, apenas um dos setores assinalou pontuação superior a zero no mês: a Agropecuária, com 27 pontos. As demais pontuações foram: Indústria, -57 pontos; Serviços, -54 pontos; e Comércio, -29 pontos. Dessa forma, o setor agropecuário foi o de melhor resultado pelo terceiro mês seguido, enquanto a atividade de Indústria expôs o menor nível de confiança.
No que se refere aos setores, a contração do nível de confiança entre agosto e setembro não aconteceu de forma generalizada, visto que não ocorreu em um dos quatro grupamentos: Comércio. A queda em relação a setembro do ano passado, por outro lado, repercutiu em todas as quatro atividades.
Do conjunto avaliado de assuntos, os temas crédito, abertura de unidades e emprego foram aqueles com as piores expectativas do empresariado baiano. Em contrapartida, as variáveis juros, inflação e vendas apresentaram os indicadores de confiança em situação mais favorável no mês.
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