Publicado em 07/10/2019 às 13h55.

Em setembro, exportações baianas registraram queda pelo 3º mês consecutivo

De acordo com a SEI, o desempenho das exportações baianas é afetado pela desaceleração da economia global e da crise da Argentina

Redação
Foto: Reprodução
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As exportações baianas tiveram redução pelo quarto mês consecutivo. A queda é ainda menor que o mesmo período em 2018. De acordo com informações da Secretaria de Planejamento (Seplan), pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), em setembro as exportações atingiram US$ 681,1 milhões, com um recuo de 14,4%.

De acordo com o órgão, o desempenho das exportações baianas é afetado pela desaceleração da economia global e da crise da Argentina. O Estado já teve uma redução de 7,4 % nas receitas no acumulado até o mês de setembro: 5% na quantidade total embarcada e de 2,6% nos preços médios, comparados a igual período do ano passado.

Por causa da desaceleração, a Organização Mundial do Comércio (OMC) prevê uma expansão do comércio global de mercadorias (em volume) de apenas 1,2% em 2019, menos da metade dos 2,6% estimados em abril e bem abaixo do resultado de 3% de 2018.

No mês passado, houve queda de 77,1% nas exportações do setor automotivo, de 55,7% de produtos petroquímicos, de 36,8% na de papel e celulose e de 4,6% de produtos metalúrgicos, dentre os mais importantes da pauta.

Na contra mão da tendência, os principais destaques positivos foram às vendas de derivados de petróleo com crescimento de 149,1% e as do agronegócio, que também subiram 22,8 % em relação à igual mês de 2018, puxados pelo aumento dos embarques de soja (+81,8%) e algodão (+31,7%).

Como resultado da perda de força da atividade econômica interna e da postergação de investimentos pelas empresas, as importações recuaram mais ainda que as exportações, registrando queda de 23,5% comparados aos valores de setembro de 2018, alcançando US$ 546 milhões.

No mês de setembro, caíram as compras de combustíveis e lubrificantes (-35,9%), de bens intermediários (-31%) e de bens de consumo (-48,6%). A exceção foram os bens de capital, que cresceram 46% embora influenciados pela compra de aeronaves. No ano, as importações somam US$ 5,27 bilhões, com redução de 8% comparado a igual período do ano passado.

 

 

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