Publicado em 25/01/2021 às 16h58.

Falta e preço mais caro de insumo atingem mais da metade da indústria da construção

Problemas com matéria-prima, que já ocupava o topo dos problemas do setor desde o terceiro trimestre do ano passado, afetaram mais empresas no final de 2020

Redação
Foto: divulgação/FGV Ibre
Foto: divulgação/FGV Ibre

 

Causados principalmente pelo descompasso entre o momento e o ritmo que cada empresa voltou a operar, a falta de materiais e o alto custo da matéria primeira afetam 50,8% das empresas do setor de construção civil, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Divulgada nesta segunda-feira (25), a Sondagem da Indústria da Construção revela que a dificuldade para obter insumos já liderava as preocupações do setor no terceiro trimestre do ano passado, mas atingiram mais empresas no último período do ano passado.

O índice de atividade da indústria de construção foi de 46,3 pontos em dezembro, abaixo da linha divisória de 50 pontos, o que indica redução da atividade. “A confiança dos empresários da construção caiu, refletindo maior pessimismo com relação ao estado atual da economia brasileira”, afirmou o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.

Ferro e cobre (presente na fiação) estão entre os produtos com oferta baixa que mais afetam a atividade. Ainda segundo a Sondagem da CNI, a  utilização da capacidade operacional caiu de 63% para 62%.O índice de evolução do número de empregados ficou em 46,9 pontos, abaixo da linha divisória de 50 pontos, mas ainda acima de sua média histórica (44,1 pontos).

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