Publicado em 18/04/2024 às 07h51.

Governo quer reduzir conta de luz de forma cautelosa, sem ‘cavalo de pau’, diz Rui Costa

Na Bahia, estado do qual o ministro já foi governador, a energia ficará 1,53% mais cara a partir de segunda-feira (22)

Redação
Foto: Ricardo Stuckert

 

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o governo prepara um conjunto de propostas para reduzir o valor da conta de luz, sem dar “um cavalo de pau”. Ou seja, sem decisões precipitadas. Ele deu a declaração em entrevista à CNN.

“O que estamos buscando, através do diálogo com especialistas e, por isso, foi feito reunião: quais medidas nós poderíamos fazer para reduzir o preço da energia ao consumidor”, disse Rui Costa, referindo-se a um recente encontro com representantes do setor na semana passada.

“Não é dar nenhum cavalo de pau. O sistema elétrico brasileiro atrai muitos investimentos nacionais, internacionais. E ele sempre foi pautado por forte segurança jurídica e forte previsibilidade. Então nenhuma alteração pode mudar isso, e nós não vamos mudar. O que a gente quer [é saber] quais são as medidas no curto, médio, longo prazo que nós podemos fazer de forma cautelosa, responsável, segura, mas que reduza a conta de energia”, afirmou o ministro.

Na Bahia, estado do qual Rui Costa já foi governador, a energia ficará 1,53% mais cara a partir de segunda-feira (22).

Atualmente, as discussões no setor focam em cobrar impostos de consumidores que estão isentos ou arcam menos com a manutenção de toda rede do sistema de energia, como as linhas de transmissão, por exemplo.

Segundo avaliação do governo, caso aumente a base de contribuição, o valor do custeio ficará mais baixo para todos, com impacto positivo para o cidadão comum.

“Até porque o Brasil tem a produção de energia mais barata do mundo e na contramão disso, infelizmente, temos uma das contas de luz mais cara do mundo porque para financiar essa infraestrutura, a conta toda foi para conta de energia. E as mudanças feitas nos últimos dez anos, onerou de forma demasiada para os pobres e classe médio”, disse.

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