Publicado em 09/09/2020 às 14h15.

Guedes defende aumento de salário para alto escalão: ‘Meritocracia’

Em debate, ministro de Jair Bolsonaro disse ser "absurdo" os salários "muito baixos" da "alta administração"; teto de salários é R$ 39,2 mil

Redação
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu o aumento do teto salarial do funcionalismo público para tentar reter os bons servidores. Segundo o chefe da equipe econômica de Jair Bolsonaro, a iniciativa pode valorizar a “meritocracia”.

Durante participação em debate virtual sobre a reforma administrativa, nesta quarta-feira (9), Guedes disse ser um “absurdo” os salários da “alta administração” do país, porque são “muito baixos”. Atualmente, a lei determina que nenhum salário do funcionalismo pode ser maior que R$ 39,2 mil, remuneração paga aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Nós deveríamos ser mais meritocráticos nisso. A Presidência da República, o Supremo têm que receber muito mais do que recebem hoje, pela responsabilidade do cargo, pelo peso das atribuições, pelo mérito em si para poder chegar em uma posição dessas”, argumentou, de acordo com informações do G1.

O ministro da Economia chegou a dizer que é baixa a diferença de salário entre quem acabou de ingressar no funcionalismo e aqueles que ocupam altos cargos. O modelo de pagamentos dos servidores, inclusive, é “quase socialista”.

“É uma distribuição quase socialista. A dispersão de salário entre um salário do Supremo e recém-egresso na carreira do Judiciário é ridiculamente baixa. Não pode haver essa dispersão tão baixa. Isso é uma negação de toda meritocracia que existe ao longo dessa carreira”, acrescentou.

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