Ibovespa fecha em leve alta e volta aos 132 mil pontos, com Vale, Petrobras e bancos
Bolsas dos EUA recuam à espera de dados de inflação
O Ibovespa (IBOV) subiu 0,17%, aos 132.017,84 pontos, um ganho de 226,29 pontos. O movimento de hoje veio depois de uma ampla alta na abertura e uma constante oscilação na parte da tarde, com o suspense durando até os minutos finais, de acordo com informações do portal InfoMoney.
O dólar comercial, porém, se decidiu mais rápido e desde o final da manhã já acomodou no campo positivo, para fechar com mais 0,55%, a R$ 5,48. Os DIs terminaram com predominância de baixas pela curva de vencimentos.
No primeiro pregão após o primeiro turno das eleições municipais, o mercado olhava mesmo para os movimentos externos e para a semana de dados de inflação. “A gente teve uma vitória bastante contundente ao longo do país dos partidos de centro. E partidos de centro normalmente compõem e tem capacidade de compor com o governo federal”, afirmou Caio Megale, economista-chefe da XP.
“Não muda o cenário com as eleições. O mercado está olhando muito para o fiscal. Tem o conflito no Oriente Médio que está escalando e preocupa. Essas coisas mais macro tendem a afetar um pouco mais a bolsa”, disse Leandro Ross, analista da XP.
Ibovespa oscila
O Ibovespa oscilou, mesmo com seus principais nomes subindo. Petrobras (PETR4) ficou com mais 1,40%, no embalo do petróleo – no mês, a alta já passa de 6,5%. A petroleiras juniores pegaram a mesma carona e subiram: PRIO (PRIO3) fechou com mais 1,61%, Petrorecôncavo (RECV3) avançou 0,98% e Brava (BRAV3) encerrou com alta de 2,39%.
Vale (VALE3) ganhou 0,88%, mesmo com interrupção temporária em Onça Puma, que deve gerar um impacto marginal na produção de níquel no curto prazo e limitado para as ações.
Os bancos também não decepcionaram e subiram. BB (BBAS3) até chegou a operar no negativo durante a manhã, mas terminou com mais 0,26%. Bradesco (BBDC4) avançou 0,93%, Itaú Unibanco (ITUB4) elevou 0,66% e Santander (SANB11) valorizou 0,21%.
Quem pesou na balança do Ibovespa foi mesmo B3 (B3SA3), com perdas de 1,86%; além de Hapvida (HAPV3), com menos 1,24% e uma das mais negociadas do dia.
E teve o varejo, que perdeu 1,44% com Magazine Luiza (MGLU3), 2,87% com Assaí (ASAI3) e 2,26% com Lojas Renner (LREN3), além de Carrefour (CRFB3) com menos 5,27%, maior queda do dia no IBOV. Mesmo assim, um grande banco aponta que as varejistas terão bons resultados.
Como se vê, não dá tempo nem de curtir a ressaca eleitoral: essa semana vai exigir atenção e olhar periférico. Mas nos tempos atuais, malabarismo é o que os investidores mais precisam fazer para dar conta de tudo.
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