Ibovespa fecha em queda e perde os 125 mil pontos; Petrobras cai, Vale sobe
Bolsas dos EUA terminaram mistas em meio balanços
O Ibovespa (IBOV) fechou em queda mais uma vez. Hoje, a baixa, porém, foi um pouco mais modesta, de menos 0,33%, aos 124.740 pontos. O dólar comercial, por sua vez, subiu 0,34%, a R$ 5,14, interrompendo uma sequência de três quedas seguidas da moeda norte-americana frente ao real. Os juros futuros (DIs) terminaram em alta por toda a curva, de acordo com informações do portal InfoMoney.
“Acho que ontem a gente viu um cenário de realização de lucros (com relação ao dólar), que a gente já vem vendo há alguns dias, e agora é realmente aguardar os próximos dados (nos EUA) e ver o que mostram de indícios sobre essa questão de haver dois cortes, ou não, dos juros nos EUA”, disse Thiago Avallone, especialista em câmbio da Manchester Investimentos.
Mas não é só a inflação que está pegando para o Ibovespa patinar e o dólar subir. “A gente teve uma surpresa do lado da inflação ao consumidor, principalmente na componente de serviços, que vem sendo não só resistente, mas mostrando certa aceleração (nos EUA). O mercado estressou com o CPI (de março). E esse talvez não seja o único risco que o mercado começou a precificar. As commodities tinham dado um alívio, mas no começo de 2024 essa tendência se inverteu”, disse Rodrigo Sgavioli, head de alocação no research da XP, durante o Morning Call da XP de hoje.
Assim, “o primeiro corte de juros nos EUA, que era bastante aguardado no primeiro semestre, vai ficando para o segundo semestre. E mais do que isso, ele vai ficando mais para o final do ano”, ressaltou Sgavioli.
Agora, a expectativa é pelos dados do PCE, a inflação sobre despesas de consumo pessoal, a preferida pelo Fed. O relatório sai na sexta-feira e começa a estressar com mais força os mercados.
Por isso, hoje, ainda teve esse movimento negativo no exterior. Em Wall Street, os principais índices ficaram próximos da estabilidade. Nem mesmo a forte alta de Tesla, de mais de 12%, após balanço, ajudou. Os investidores agora aguardam mais balanços de gigantes – sempre de olho no PCE. Houve impacto limitado em São Paulo, mas houve.
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