Publicado em 15/04/2024 às 18h40.

Ibovespa recua pressionado por questão fiscal e conflito no exterior

O dólar também acelerou e chegou a patamares que remetem a março de 2023: alta de 1,24%, a R$ 5,185

Redação
Foto: Pixabay

A bolsa brasileira chega à quarta derrota seguida, com o Ibovespa encerrando a segunda-feira (15) com baixa de 0,49%, aos 125.333 pontos, uma perda de mais de 610 pontos. O dólar também acelerou e chegou a patamares que remetem a março de 2023: alta de 1,24%, a R$ 5,185.

Os juros futuros (DIs) também subiram e por toda a curva. Para o completar o quadro desolador, em Nova York, os principais índices tiveram quedas consistentes, como sexta (12), após abrirem com ganhos.

Há fatores externos e internos para as derrotas. Lá fora, o Irã fez um ataque ensaiado e previamente anunciado a Israel, que conseguiu se defender e barrar 99% dos drones e mísseis iranianos. Agora, o mundo espera a tréplica israelense, que já prometeu revidar.

Para Luís Moran, head da EQI Research, o indicador brasileiro também segue sensível ao comportamento das bolsas nos EUA, que recuaram diante de uma fuga dos ativos de risco. “É um pessimismo renovado”, afirmou Moran. “Os primeiros resultados que começaram a sair (de bancos e inflação), na sexta-feira principalmente, vieram ruins”, explica.

Somando-se às leituras da semana passada, dados do varejo norte-americano acima das expectativas nesta segunda-feira reforçaram a perspectiva de juros altos por mais tempo, o que elevou os rendimentos do Treasury de dez anos a mais de 4,6%.

Na cena doméstica, o governo propôs uma meta de superávit primário zero para 2025, em uma redução do esforço fiscal anunciado anteriormente, que previa superávit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano.

 

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