Publicado em 10/06/2022 às 16h54.

Justiça decreta falência da Ricardo Eletro

Todas as lojas físicas foram fechadas em 2020

Redação
Foto: Reprodução/Ricardo Eletro
Foto: Reprodução/Ricardo Eletro

 

A Justiça de São Paulo decretou, na última quarta-feira (7), a falência da Máquina de Vendas, controladora da Ricardo EletroA medida pode encerrar as operações de uma empresa que já foi uma gigante do varejo, com mais de 1.200 lojas, faturamento de R$ 9,5 bilhões e 28 mil funcionários.

Desde 2015, quando o fundador, o empresário Ricardo Nunes, foi acusado de sonegação de impostos, que a companhia enfrenta uma série de dificuldades financeiras.

Segundo nota emitida pela empresa, o processo de retomada, por conta de crises anteriores, foi interrompida por conta da pandemia de Covid-19. Açém disso, de acordo com o comunicado, “desde janeiro deste ano, a companhia passou a enfrentar dificuldades no recebimento de produtos chineses destinados à renovação de estoques, devido à paralisação de fornecedores. Em seguida, houve um estrangulamento de caixa provocado pelas necessárias medidas de distanciamento social também no Brasil”.

“Nesse contexto, a alternativa da recuperação judicial mostra-se o caminho mais viável para que a empresa siga com suas operações normalmente e promova a reorganização administrativa e financeira necessária para superar a situação momentânea de crise e ajustar-se estruturalmente para a nova realidade com varejo, no pós-pandemia”, declarou.

A Ricardo Eletro tem apenas um e-commerce, mas com poucos produtos disponíveis. Todas as lojas físicas foram fechadas em 2020.

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