Produção industrial baiana cresceu 3,5% em novembro
Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou acréscimo de 0,8%
![Foto: Manu Dias/ Gov BA](http://d1x4bjge7r9nas.cloudfront.net/wp-content/uploads/2016/04/23214243/p%C3%B3lo-industrial-de-cama%C3%A7ari.jpg)
A produção industrial (de transformação e extrativa) da Bahia em novembro de 2017, ajustada sazonalmente, aumentou 3,5% frente ao mês imediatamente anterior, após recuar 6,4% em outubro último. Os dados foram analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou acréscimo de 0,8%. A variação acumulada no período de janeiro a novembro de 2017 registrou taxa de -2,7% em relação ao mesmo período de 2016. O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, declinou 3,2% frente ao mesmo período anterior, queda menos intensa do que a observada em outubro último (-3,8%).
No confronto com igual mês do ano anterior, a indústria apresentou acréscimo de 0,8%, com seis das doze atividades pesquisadas assinalando aumento da produção. As principais contribuições positivas ficaram com Produtos químicos (29,9%) e Veículos (30,8%), influenciada pela maior fabricação de etileno e propeno não-saturado, polietileno linear, polietileno de alta densidade (PEAD) e benzeno, no primeiro; e de automóveis, no segundo. Outros setores que apresentaram resultados positivos foram: Indústrias extrativas (17,5%) e Produtos alimentícios (5,5%). O setor de Coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (-28,2%), foi a principal influência negativa no período, explicada pela menor produção de óleo diesel, gasolina automotiva e óleos combustíveis. Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de Metalurgia (-2,7%), Minerais não-metálicos (-10,0%), Celulose, papel e produtos de papel (-0,9%) e Couros, artigos para viagem e calçados (-0,6%).
No acumulado do período de janeiro a novembro de 2017, comparado com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 2,7%. Oito dos 12 segmentos da indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis com recuo de 10,4% e Metalurgia, que teve queda de 26,9%. Importante ressaltar também os resultados negativos assinalados por Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-63,3%), Celulose, papel e produtos de papel (-2,1%), Produtos químicos (-0,3%), e Bebidas (-0,6%). Em sentido contrário, a atividade Veículos (22,9%) apresentou a principal influência positiva, impulsionada, em grande parte, pela maior fabricação de automóveis. Vale citar ainda o crescimento em Couros, artigos para viagem e calçados (6,8%), Produtos de borracha e de material plástico (7,0%) e Produtos alimentícios (1,9%).
No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana registrou decréscimo de 3,2%. Oito dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (-11,8%) e Metalurgia (-26,2%). Importante ressaltar também os resultados negativos assinalados por Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-55,3%), Indústrias extrativas (-2,2%), Produtos de minerais não metálicos (-0,8%) e Produtos químicos (-0,2%). Positivamente, destacaram-se Veículos (22,6%), Couros, artigos para viagem e calçados (7,5%), Produtos de borracha e de material plástico (6,9%) e Produtos alimentícios (1,8%).
Mais notícias
-
Economia
18h38 de 26 de julho de 2024
Em alta, dólar fecha em R$ 5,66 após críticas de Lula a Campos Neto
Moeda teve alta de 0,78% na semana, ganho de 1,06% no mês e alta de 16,39% no ano; dólar começou dia em baixa, mas inverteu sentido
-
Economia
18h11 de 26 de julho de 2024
Bandeira tarifária de energia volta a ser verde, sem cobrança extra
Contas de junho tiveram acréscimo devido à chuva abaixo da média
-
Economia
17h52 de 26 de julho de 2024
Ibovespa fecha com alta de 1,2%, puxado por Vale e inflação nos EUA; Usiminas desaba
Bolsas dos EUA fecham com forte alta, após dados de inflação em linha com expectativas
-
Economia
17h30 de 26 de julho de 2024
Eletrobras: possível acordo com governo progride – e pagamento deve ficar de fora
Companhia criaria um assento extra no Conselho de Administração, levando total para 10, e 3 desses 10 seriam garantidos ao governo federal
-
Economia
17h12 de 26 de julho de 2024
No McDonald’s, promoção de combo a US$ 5 aumentas a frequência de clientes nos EUA
Preço mais acessível tem ajudado rede trazer de volta clientes de menor renda que tinham trocado McDonald’s por restaurantes com preços mais baixos
-
Economia
15h56 de 26 de julho de 2024
Lula sanciona criação de título de renda fixa para estimular indústria
Limite de emissão da LCD será de R$ 10 bilhões anuais
-
Economia
15h28 de 26 de julho de 2024
Colheita de café 24/25 do Brasil avança a 81%, diz Safras
Levantamento apontou que 95% da safra de café conilon já foi colhida, ante 89% no mesmo período do ano passado
-
Economia
14h41 de 26 de julho de 2024
Petz salta na B3 após dizer que prazo para negociar com Cobasi pode ser estendido
Em relatório sobre riscos de canibalização da possível fusão entre Petz e Cobasi, analistas da XP estimaram 38 possíveis fechamentos de loj
-
Economia
14h27 de 26 de julho de 2024
Banco Central não tem motivo para aumentar a Selic, avalia gestor da Kinea
Roberto Elaiuy diz que vê ‘prêmio de risco’ na curva de juros, que embute um aumento de 1 ponto na Selic até fim do ano
-
Economia
14h13 de 26 de julho de 2024
Juros do cartão de crédito têm alta de 7,1 pontos percentuais e atinge 429,5% ao ano em junho
Taxa média de juros atingiu 39,6% ao ano em junho, com decréscimos de 0,3 ponto percentual no mês e de 4,6 pontos percentuais em 12 meses