Produção industrial baiana registrou queda de 5,4% em abril
No ano anterior indústria assinalou queda de 3,5%

Produção industrial da Bahia, em abril de 2024, registrou queda de 5,4% em comparação ao mês imediatamente anterior, após ter registrado estabilidade em março, com taxa de 0,3%. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou queda de 3,5%.
No primeiro quadrimestre de 2024, o setor cresceu 1,6%, e no indicador acumulado dos últimos 12 meses manteve estabilidade com taxa de – 0,2% em relação ao mesmo período anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analisadas pela equipe de Acompanhamento Conjuntural da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
Na comparação com abril de 2023, a indústria baiana apresentou queda de 3,5%, com cinco das 11 atividades pesquisadas assinalando recuo da produção. O segmento de Derivados de petróleo (-11,4%) registrou a maior contribuição negativa, devido à redução na produção de gasolina, óleo combustível e GLP. Outros segmentos que registraram queda foram: Metalurgia (-33,8%), Produtos químicos (-2,2%), Produtos de minerais não metálicos (-6,3%) e Celulose, papel e produtos (-1,1%).
Por sua vez, o segmento de Produtos alimentícios (8,2%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de carnes de bovino frescas ou refrigeradas e carnes e miudezas de aves congeladas. Outros resultados positivos no indicador foram observados em Produtos de borracha e material plástico (13,0%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (65,8%), Indústrias extrativas (11,1%), Bebidas (11,3%) e Couro, artigos para viagem e calçados (7,7%).
Em comparação com igual período do ano anterior, a indústria baiana apresentou crescimento de 1,6%, com oito das 11 atividades pesquisadas assinalando crescimento da produção. As Indústrias extrativas (29,4%) registraram a maior contribuição positiva, graças ao aumento na produção de óleo bruto de petróleo. Outros segmentos que registraram crescimento foram: Produtos de borracha e de material plástico (8,9%), Produtos alimentícios (4,2%), Celulose, papel e produtos de papel (6,4%), Derivados de petróleo (0,9%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (13,8%), Bebidas (4,5%) e Produtos químicos (1,0%). Por sua vez, o segmento de Metalurgia (-26,2%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre. Outros resultados negativos no indicador foram observados em Produtos de minerais não metálicos (-11,1%) e Couro, artigos para viagem e calçados (-0,6%).
No indicador acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a produção industrial baiana manteve-se estável com taxa de – 0,2%. Seis segmentos da indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para Metalurgia (-16,4%) com a maior contribuição negativa no indicador. Outros segmentos que registraram declínio foram: Produtos químicos (-7,3%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-11,5%), Produtos de minerais não metálicos (-10,0%), Celulose, papel e produtos de papel (-0,7%) e Indústria extrativa (-0,7%). Em contrapartida, os resultados positivos no indicador foram observados em Produtos alimentícios (10,8%), Derivados de petróleo (2,1%), Couro, artigos para viagem e calçados (5,0%), Produtos de borracha e material plástico (1,7%) e Bebidas (1,7%).
Comparativo regional
O crescimento da produção industrial nacional, com taxa de 8,4% na comparação entre abril de 2024 e o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhado por 15 dos 17 estados pesquisados, destacando-se as principais taxas positivas assinaladas por Rio Grande do Norte (25,6%), Santa Catarina (16,0%), Pernambuco (13,2%) e Goiás (12,7%). Por outro lado, apenas Pará (-13,6%) e Bahia (-3,5%) registraram variações negativas neste mês.
No primeiro quadrimestre de 2024, 16 dos 17 locais pesquisados no país registraram taxa positiva, com destaque para os avanços mais acentuados em Rio Grande do Norte (24,4%), Goiás (11,3%) e Ceará (7,6%). Apenas o estado do Pará (-1,7%) registrou taxa negativa no período.
Mais notícias
-
Economia
12h42 de 16/09/2025
Rui Costa comemora queda de desemprego no Brasil: ‘Menor indíce desde 2012’
Para Rui, os efeitos da queda do desemprego vai além do marco histórico, e atinge o consumo interno do país
-
Economia
10h29 de 16/09/2025
Dólar opera em baixa e se aproxima dos R$ 5,30 nesta terça
Analistas seguem na expectativa de anúncios do Fed e do Banco Central brasileiro
-
Economia
09h52 de 16/09/2025
Taxa de desemprego no Brasil cai para 5,6% em julho, diz IBGE
Resultado veio alinhado com o piso das expectativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast
-
Economia
14h00 de 15/09/2025
Atividade econômica do Brasil cai 0,5% em julho, diz BC
Esta é a terceira retração consecutiva do indicador
-
Economia
10h22 de 15/09/2025
Dólar abre a semana em queda, seguindo abaixo dos R$ 5,40
Dados econômicos do Brasil e dos EUA são destaques entre os analistas na agenda de hoje
-
Economia
09h26 de 15/09/2025
BC volta a reduzir projeção para inflação em 2025 em novo boletim Focus
Estimativa para este ano está agora em 4,83%; Câmbio também recua, e dólar e Selic mantêm estabilidade
-
Economia
18h20 de 13/09/2025
Brasil consegue isenção de tarifas dos EUA
Segundo a nota do governo federal, esses produtos agora ficam livres de qualquer tarifa adicional dos EUA
-
Economia
14h36 de 13/09/2025
Mega-Sena: prêmio está estimado em R$ 3,5 milhões
Sorteio acontece neste sábado (13)
-
Economia
21h55 de 12/09/2025
Tarifaço de Trump deve atingir quase 10 mil produtos brasileiros
Impacto prático da medida deve ser sentido nos próximos meses
-
Economia
21h00 de 12/09/2025
Dólar recua e Bolsa cai após condenação de Bolsonaro e temor por sanções dos EUA
Na semana, a moeda americana acumulou retração de 1,11% e, no ano, já registra queda de 13,36%.