Publicado em 19/11/2019 às 11h51.

Taxa de desemprego na Bahia tem queda no 3º trimestre de 2019

Salvador também conseguiu redução, deixando o topo do ranking de desocupação entre as capitais

Redação
Foto: Divulgação/ GOVBA
Foto: Divulgação/ GOVBA

 

A taxa de desocupação na Bahia, ou seja, de pessoas que estão em busca de trabalho, ficou em 16,8% no 3º trimestre deste ano, abaixo da verificada no 2º trimestre (17,3%), mas ainda ligeiramente acima do indicador do 3º trimestre de 2018 (16,2%). Continuou sendo a maior taxa do país, seguida de muito perto pela do Amapá (16,7%).

Salvador teve uma redução bem mais expressiva na taxa de desocupação, que ficou em 15,1% entre julho e setembro, frente a 17,7% no 2º trimestre e 16,1% no 3º trimestre de 2018. Com o resultado, o município deixou o topo do ranking de desocupação entre as capitais.

Na Região Metropolitana de Salvador, a taxa de desocupação ficou em 16,7% no 3º trimestre, também menor tanto que a do 2º trimestre (18,6%) quanto da verificada no 3º trimestre de 2018 (18,2%).

Na Bahia, o recuo na taxa de desocupação do 2º para o 3º trimestre (de 17,3% para 16,8%) foi resultado do queda no número de pessoas desocupadas. Mas isso não ocorreu porque houve aumento do número de pessoas trabalhando, e, sim, porque cresceu o número de pessoas fora da força de trabalho, ou seja, que não estavam trabalhando nem procurando trabalho.

No 3º trimestre, 1,170 milhão de baianos de 14 anos ou mais de idade estavam procurando trabalho. Esse grupo teve leve redução frente ao 2º trimestre (quando somava 1,215 milhão de pessoas).

Os desalentados somaram 781 mil pessoas no 3º trimestre de 2019. Esse grupo voltou a crescer na Bahia, tanto na comparação com o trimestre imediatamente anterior (eram 766 mil no 2º tri/19) quanto frente ao 3º trimestre de 2018 (quando era de 763 mil pessoas). O estado continuou com a maior população de desalentados do país.

No Brasil como um todo, os desalentados chegaram a 4,703 milhões no 3º trimestre do ano, mostrando quedas tanto frente ao total do 2º trimestre (4,9 milhões, o recorde) quanto frente ao 3º trimestre de 2018 (4,734 milhões).

A população desalentada é aquela que está fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade. Entretanto, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga.

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