Taxa de desemprego no Brasil fica em 7,0% no 1º trimestre de 2025, menor taxa da série no período
Resultado representa variação positiva de 0,8 ponto percentual no comparativo com o trimestre encerrado em dezembro de 2024

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 7,0% no primeiro trimestre de 2025, acompanhando a mediana das projeções do período, representando uma variação positiva de 0,8 ponto percentual no comparativo com o trimestre encerrado em dezembro de 2024, é o que apontam dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quarta-feira (30).
Segundo matéria do InfoMoney, apesar da variação positiva, a taxa ainda se encontra abaixo dos 7,9% registrados no mesmo trimestre móvel de 2024. Além disso, foi a menor taxa de desocupação para esse período desde o início da série histórica, posto ocupado anteriormente pelo trimestre encerrado em março de 2014, quando atingiu 7,2%.
A alta na desocupação, comparando com o trimestre anterior, foi puxada pelo aumento no número de pessoas em busca de trabalho, a chamada “população desocupada”, que cresceu 13,1% frente ao trimestre encerrado em dezembro de 2024, um aumento de 891 mil pessoas buscando trabalho. Apesar da alta, a população desocupada permanece 10,5% abaixo do contingente registrado no mesmo trimestre móvel de 2024.
Este grupo também contribuiu para o aumento na taxa de desocupação a redução da população ocupada do país. Esse contingente, por sua vez, recuou em 1,3 milhão de pessoas (-1,3%) na comparação trimestral, embora permaneça 2,3% acima do número de trabalhadores encontrados pela pesquisa no primeiro trimestre de 2024 (2,3 milhões a mais).
“O bom desempenho do mercado de trabalho nos últimos trimestres não chega a ser comprometido pelo crescimento sazonal da desocupação. Mesmo com expansão trimestral, a taxa de desocupação do 1º trimestre de 2025 é menor que todas as registradas nesse mesmo período de anos anteriores”, destaca a coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy.
Apesar da redução na população ocupada, o número de trabalhadores com certeira assinada não apresentou variação significativa no comparativo com o trimestre móvel anterior, encerrado em dezembro, permanecendo em 39,4 milhões.
Já no caso do número de empregados sem carteira no setor privado, atualmente em 13,5 milhões, caiu 5,3% em relação ao trimestre anterior. “A retração da ocupação no primeiro trimestre ocorreu principalmente no emprego sem carteira relacionado à Construção, Serviços Domésticos e Educação”, complementa Beringuy.
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