Taxa de desemprego na RMS sobe para 25% em julho
Contingente de desempregados é estimado em 487 mil pessoas e aumentou quase 6% em um ano
![Foto: Marcos Santos/USP Imagens](http://d1x4bjge7r9nas.cloudfront.net/wp-content/uploads/2016/08/23204219/DESEMPREGO.jpg)
A taxa de desemprego total da Região Metropolitana de Salvador (RMS) cresceu de 24,8%, em junho, para 25,7% da população economicamente ativa, em julho de 2016. Conforme pesquisa realizada pela Superintendência de Estudos Econômicos da Bahia (SEI), a taxa de desemprego aberto elevou-se de 17,8% para 18,6%, e a de desemprego oculto variou de 7,0% para 7,1%. O contingente de desempregados foi estimado em 487 mil pessoas, 22 mil a mais do que no mês anterior
Segundo os setores de atividade econômica analisados no estudo, houve acréscimo na Indústria de transformação (4 mil postos ou 3,8%), no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (6 mil ou 2,2%) e, em menor medida, na construção (1 mil ou 0,9%) e redução nos serviços (16 mil postos de trabalho ou 1,8%).
Comportamento em um ano – Entre os meses de julho de 2015 e de 2016, a taxa de desemprego total na RMS aumentou, ao passar de 19,0% para 25,7% da população economicamente ativa. Esse resultado deveu-se à elevação das taxas de desemprego aberto (de 14,6% para 18,6%) e oculto (de 4,4% para 7,1%). O contingente de desempregados cresceu em 138 mil pessoas. Tal comportamento decorreu da redução do nível de ocupação, que registrou a eliminação de 82 mil postos de trabalho, e do aumento da população economicamente ativa, que teve acréscimo de 56 mil pessoas na força de trabalho da região.
Registrou-se redução no contingente de ocupados em todos os setores de atividade analisados: Serviços (-46 mil postos de trabalho ou -5,0%), Indústria de transformação (-24 mil ou -18,2%), Construção (-11 mil ou -9,2%) e, em menor proporção, no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-3 mil ou -1,0%). O rendimento médio real dos trabalhadores ocupados caiu 9% no período.
Nesse período, houve retração nas massas de rendimentos reais dos ocupados (14,3%) e dos assalariados (14,5%). Em ambos os casos, devido aos decréscimos do rendimento médio real e, em menor proporção, do nível de ocupação.
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