Publicado em 21/04/2022 às 09h00.

União inicia projeto para privatizar a Cia de Docas da Bahia

Modelagem foi debatida na quarta-feira (20); no mês passado, o Ministério de Infraestrutura vendeu a Codesa

Adriano Villela
Foto: assessoria/ Codeba
Foto: assessoria/ Codeba

 

O governo federal decidiu iniciar o processo de privatização da Companhia de Docas do Estado da Bahia (Codeba), que administra os portos de Salvador, Aratu/Candeias (foto) e Ilhéus. A previsão para publicação do edital e leilão é o quatro trimestre de 2023, com assinatura de contrato no primeiro trimestre de 2024.

Na quarta-feira (20), representantes do Ministério de Infraestrutura, BNDES e do programa federal de concessões e privatizações, o PPI, debateram o cronomograma e a modelagem do projeto. De acordo com o Minfra, objetivo no momento é deixar o negócio atrativo para investidores e atender as necessidades de infraestrutura da região.

No final de março, o governo federal leiloou a Companhia de Docas do Espírito Santo (Codesa), que administra dois portos. Até então, a tradição do governo era leiloar áreas portuárias, como o Terminal de Contêiners de Salvador (Tecon), gerido pelo grupo Wilson &Sons.

“Foi um leilão bem-sucedido e em parceria com o BNDES, e agora, seguimos a agenda com o Porto de Itajaí, Porto de São Sebastião, Porto de Santos e Codeba”, disse o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio.“Estamos chegando na Bahia com aprendizados que tivemos no Espírito Santo. Foi um leilão inovador e bem-sucedido em Vitória e agora a gente vai levar para Bahia toda essa tecnologia”, completou o presidente do BNDES, Gustavo Montezano.

De acordo com o ministério, os três portos baianos movimentaram, nos primeiros meses de 2022, quase 2 milhões de toneladas de produtos, entre cargas conteineirizadas, combustíveis e produtos químicos, madeira, carvão vegetal e cacau e derivados.

 

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