Publicado em 13/10/2024 às 17h00.

‘ACM Neto vai perder o caixa para 2026’, afirma Tagner sobre disputa em Camaçari

Vereador acusou o grupo de ACM Neto de ter aparelhado a prefeitura de Camaçari com funcionários "fantamas" ligados ao partido

Redação
Foto: Divulgação/Assessoria

 

Vereador mais votado de Camaçari nesta eleição, com 4.285 votos, Tagner Cerqueira (PT) subiu o tom contra ACM Neto (União Brasil). Segundo ele, o grupo do ex-prefeito de Salvador, que perdeu a páreo para o governo da Bahia em 2022, não sairá vitorioso no segundo turno da disputa à prefeitura da Cidade Industrial. Luiz Caetano (PT) e Flávio (União Brasil) seguem na briga pelo cargo.

“Ele está preocupado porque o seu grupo vai perder as eleições e, com isso, perder um dos caixas que bancou a campanha fracassada dele para governador da Bahia”, afirmou.

Tagner ressaltou que Neto não deu nenhuma contribuição efetiva para Camaçari ao longo de sua trajetória como homem público. Ainda de acordo com o vereador, o vice-presidente nacional do União Brasil prestou desserviços ao município, indicando forasteiros e apadrinhados para ocupação de altos cargos na gestão municipal.

“O abandono que Camaçari vive na saúde, na educação e no transporte, dentre outras áreas, têm também a assinatura de ACM Neto, responsável diretamente pela indicação de secretários”, comentou.

O parlamentar ainda criticou a gestão do prefeito Elinaldo Araújo (União Brasil). Para ele, Camaçari virou um aparelho político do partido com “fantasmas” filiados ocupando subsecretarias e outros cargos.

“Camaçari virou uma Serra Pelada, garantindo altos salários para apadrinhados de ACM Neto oriundos de cidades como Heliópolis, Salvador e Riachão do Jacuípe”, disse. “Camaçari tem atualmente um esquema de funcionários fantasmas, já denunciado na Justiça, que custa anualmente cerca de R$ 25 milhões”, finalizou.

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