Publicado em 13/08/2024 às 13h17.

Candidato à reeleição, Bruno Reis fala sobre investimentos em mobilidade nas periféricas

"Quem vive a Salvador real sabe a transformação que está ocorrendo”, diz o prefeito

Redação
Foto: Assessoria Bruno Reis

 

O prefeito de Salvador e candidato à reeleição, Bruno Reis (União Brasil), apontou a melhoria das condições do trânsito na cidade durante a sua gestão, ao destacar uma série de obras do Plano de Mobilidade realizadas em toda a capital baiana, principalmente nas áreas mais carentes. Entre as novas vias citadas pelo gestor municipal, estão a Via Bronze – que liga Nova Brasília de Valéria a Valéria – a Estrada das Pedreiras, na região de Cassange, e a Estrada dos Fidalgos, além das ligações Jaguaripe-29 de março, Avenida Mário Sérgio-Nova Esperança e Avenida Gal Costa-Pau da Lima.

Serão entregues em breve as ligações BR 324-Mata Escura e Vila Laura-Rótula do Abacaxi. Nos próximos dias, terão início as obras para conectar a Avenida Luís Eduardo Magalhães e a Rua Thomaz Gonzaga, para melhorar a mobilidade em Pernambués. Além disso, estão em elaboração os projetos das ligações Calabetão-BR 324 e CAB-Arenoso-Novo Horizonte.

“As maiores obras que fizemos de mobilidade não foram na região central. As pessoas acabam vivendo o que eu digo que é a Salvador irreal. Quem vive a Salvador real, quem mora nesses bairros, sabe a transformação que está ocorrendo”, disse o prefeito nesta terça-feira (13), durante sabatina promovida pela Central das Eleições da Rede Bahia. O candidato do União Brasil lembrou ainda que um dos maiores projetos que vai tirar do papel, se reeleito, é o Teleférico do Subúrbio, para contribuir ainda mais com a mobilidade de Salvador.

Bruno Reis listou ainda uma série de intervenções feitas ou em andamento em regiões com gargalos históricos, como o complexo viário Tatti Moreno, o pontilhão da Rua Marcos Freire e a ponte sobre o Rio Camarajipe – todas na região da Avenida Tancredo Neves – além de um conjunto de viadutos na região do Shopping da Bahia e de obras na Rótula do Abacaxi.

“É evidente que hoje a cidade é mais fluida, uma das cidades mais fluidas do Brasil. Qual era a realidade de Salvador no passado? Uma cidade travada, desordenada, um verdadeiro caos. E nós transformamos”, acrescentou.

Integração

O prefeito afirmou novamente que, para resolver os problemas de mobilidade, Salvador depende de uma integração cada vez maior entre os diferentes modais: ônibus convencionais, sistema complementar (“os amarelinhos”), BRT, metrô, BRS (em implantação), VLT e teleférico – estes dois últimos a implantar.

“Já temos o BRT em funcionamento. Vem mais dois tramos: um pelas avenidas Magalhães Neto, Luís Eduardo e San Martin, chegando à Cidade Baixa; outro pelas avenidas Pinto de Aguiar e Gal Costa, chegando a Pirajá e descendo até o Lobato. Na Orlando Gomes, seria BRT, mas o Estado decidiu colocar VLT. Assim que derem entrada no projeto, terá a aprovação imediata. Pela Orla, vai seguir o BRS. O teleférico vai conectar o VLT com o metrô, levando o metrô para o povo do Subúrbio. Serão sete modais funcionando de forma integrada, pagando apenas uma tarifa”, detalhou.

Bruno Reis reiterou que a readequação das linhas de ônibus foi feita em acordo com o governo do Estado, ainda na época em que o metrô foi transferido do Município para o Estado. “Com a chegada do metrô e as novas estações, foi até uma exigência do governo, quando assinou o contrato de programa, que não existissem linhas concorrentes com o metrô. Porque não faz sentido ter no mesmo trajeto o metrô e o ônibus. Então fizemos a integração, a partir da chegada de um novo modal. Como vai chegar o VLT, eu espero, o teleférico, e nós vamos precisar fazer novas adequações”, explicou.

O candidato à reeleição cobrou ainda que seus adversários no pleito tenham mais compromisso com a verdade na discussão sobre mobilidade urbana e transporte público. “O que falta aos nossos adversários é honestidade, de admitir que todas essas alterações nas linhas são por exigência de um contrato de programa assinado antes mesmo da implantação do metrô”, disse.

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