Publicado em 12/08/2024 às 21h40.

Disputa eleitoral promove dança das cadeiras no Senado

Quatro senadores já deixaram seus mandatos, com intuito de se empenharem nas campanhas de aliados que disputam eleições municipais

Redação
Foto: Lula Marques/Agência Brasil

 

Ao menos quatro senadores deixaram temporariamente seus mandatos nas últimas semanas para dar lugar a suplentes. O pedido de afastamento temporário se dá devido a proximidade das eleições municipais e a necessidade de empenho local nas campanhas de aliados.

Eliziane Gama (PSD-MA), por exemplo, deu lugar em 16 de julho a Bene Camacho (PSD-MA) para assumir a Secretaria da Juventude no governo do Maranhão, a convite do governador Carlos Brandão (PSB). Ela deve ficar no cargo estadual até o começo de outubro, quando retoma o mandato.

Nomeado secretário-geral do PL, Rogério Marinho (RN) passou o bastão para Flávio Azevedo (PL-RN), em 19 de junho, para se concentrar por 120 dias na formação de chapas em seu Estado. Com isso, ele também passa a função de líder da oposição para o colega Marcos Rogério (PL-RO) enquanto estiver fora.

Também pediu para sair o senador Efraim Filho (União-PB) que tirou licença até outubro para se dedicar às articulações eleitorais na Paraíba, e seu conterrâneo André Amaral (União-PB) assumiu seu lugar.

Já Carlos Viana (Podemos-MG), que vai disputar a prefeitura de Belo Horizonte, pode nem mesmo voltar para a a sua vaga caso se consagre vitorioso, e Castellar Neto (PP-MG) poderá ocupá-la em definitivo. Viana se licenciou em 17 de julho para se dedicar à campanha eleitoral.

Por outro lado, o senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL) foi oficializado na semana passada vice na chapa do prefeito de Maceió, JHC (PL), mas de última hora decidiu não se licenciar. Com isso, ele vai manter o mandato no Senado ao mesmo tempo em que faz campanha na capital alagoana.

Como ficam os trabalhos – O saldo dessa troca de cadeiras não deve afetar a composição de forças no Senado, uma vez que a maioria das substituições é entre parlamentares da mesma sigla. O PSD, o PL e o União Brasil mantêm a bancada, enquanto o Podemos perde uma vaga com a saída de Carlos Viana, e o Progressistas ganha uma, com a chegada de Castellar Neto.

Durante a ausência desses senadores, o Congresso terá baixa atividade, mas algumas matérias de grande importância devem ser apreciadas na Casa presidida por Pacheco. A previsão é que os senadores tenham duas ou três semanas de esforço concentrado, a partir de desta semana, para dar tempo de votar ao menos quatro projetos de lei.

 

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