Publicado em 28/12/2023 às 14h12.

Éden sai em defesa da candidatura de Geraldo Jr. após críticas em site do PT

"O PT quer protagonizar, no sentido de ajudar a dirigir, a campanha, o programa de governo, a tática eleitoral como um todo”, disse o presidente estadual da sigla

Carolina Papa
Foto: Divulgação

 

Em meio a críticas sobre a escolha de Geraldo Jr. (MDB) para representar o grupo político de Jerônimo Rodrigues (PT), o presidente estadual do Partido dos Trabalhadores, Éden Valadares, garante que a legenda fará “com muita intensidade” a campanha política do vice-governador na disputa pela prefeitura de Salvador. 

Em conversa com o bahia.ba, Éden destaca que o texto publicado no site do PT sobre o anúncio de Geraldo Jr. é uma “opinião de uma corrente minoritária do PT” e que “não representa a posição do partido tampouco da militância”. 

“O PT fará a campanha de Geraldo Júnior com muita intensidade e forte militância. Dedicação total. A candidatura de Geraldo é a candidatura de Jerônimo e Lula. Conversei com Cema, presidenta do PT de Salvador, com vários membros da direção e com o próprio Geraldo entre ontem e hoje. O PT quer protagonizar, no sentido de ajudar a dirigir, a campanha, o programa de governo, a tática eleitoral como um todo”, disse o presidente ao bahia.ba.

“Reafirmamos nosso compromisso e responsabilidade na construção deste campo político, reconhecendo o governador Jerônimo Rodrigues, o Senador Jaques Wagner e o Ministro Rui Costa como nossos condutores nesta frente. Nas próximas semanas, pretendemos, em conjunto com os demais partidos da base, avançar em torno de um programa de oposição que faça jus à nossa história e ao povo soteropolitano, o qual será representado por Geraldo Júnior. A partir dessas diretrizes programáticas e a mesma força social que reconduziu o Presidente Lula ao comando do Brasil sairemos vitoriosos em outubro de 2024!”, complementa a nota pública sobre as eleições em Salvador.

No texto “Tendência Petista – Articulação de Esquerda”, o nome de Geraldo Jr. para encabeçar a chapa é classificado como “violência política autoritária”. O conteúdo alega ainda ser “afrontoso que a coalizão de tendências que dirigem majoritariamente o partido exija da sua militância que peça votos para uma candidatura com nítido perfil de direita”.

“A tradição petista demanda que a deliberação da tática eleitoral ocorra nas instâncias partidárias, através de processos democráticos que permitem a participação do conjunto da militância, a exemplo dos Encontros de Tática e/ou prévias eleitorais. Contudo, os fatos políticos que desembocaram neste “anúncio” evidenciam práticas que violam as disposições estatutárias e maculam a democracia no partido”, informa o conteúdo postado. 

Carolina Papa

Jornalista. Repórter de política, mas escreve também sobre outras editorias, como cultura e cidade. É apaixonada por entretenimento, música e cultura pop. Na vida profissional, tem experiência nas áreas de assessoria de comunicação, redação e social media.

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