Publicado em 25/10/2024 às 09h18.

Em novo ataque, sem provas, Bruno volta a associar Caetano ao crime organizado

Prefeito de Salvador repetiu acusação durante comício do correligionário Flávio Matos (União Brasil), rival do petista na disputa de 2º turno em Camaçari

Redação
Foto: Assessoria/Flávio Matos

 

O prefeito reeleito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), voltou a acusar, sem provas, o prefeiturável Luiz Caetano (PT) de se associar ao crime organizado na disputa contra Flávio Matos (União Brasil) em Camaçari. A fala foi feita na noite desta quinta-feira (24), durante o último comício do correligionário às vésperas do do pleito.

Segundo Bruno, o “desespero” de Caetano o fez “vender a alma ao diabo” para não perder a oportunidade de voltar ao poder e comandar a quarta maior cidade da Bahia. “É tudo pelo poder”, disse o prefeito, que já havia feito o mesmo tipo de acusação na última terça-feira (22). Sem mencionar o atual prefeito, a Executiva estadual do PT anunciou que acionará o ex-prefeito ACM Neto (União Brasil) por tais declarações.

“Ele se juntou com o que há de pior na sociedade. Chegar ao poder a qualquer custo não compensa. O poder é feito para servir às pessoas, ajudar os que mais precisam. Não para servir o que não presta. Caetano, para vencer essas eleições, foi se aliar com quem? Com o crime organizado, com o tráfico de drogas, ele tá vendendo a alma ao diabo para voltar a ser prefeito, e nós não vamos permitir”, disse o prefeito da capital.

Em seu discurso, Bruno Reis disse que a suposta associação do petista é por “medo” de perder a eleição.

“Você olha para a cara dos nossos adversários, a cara é de desespero, eles estão vendo a derrota chegar, as nossas pesquisas mostram isso, as deles já botam a gente na frente e as nossas já mostram a nossa vitória com pelo menos dez pontos de diferença no próximo domingo. Então vamos lá. Vai ter urna nova e prefeito novo. No domingo é 44, Camaçari. Nós vamos, no próximo domingo, mostrar que o crime não compensa.”

Ele também pediu aos eleitores que não votaram no primeiro turno para irem às urnas contra o que chamou de “aliança do mau”. “Nós vamos sair daqui hoje com todo gás, com toda garra, com toda disposição e vontade. Vamos espalhar nos quatro cantos dessa cidade que quem não votou no primeiro turno pode votar no segundo. Só é comparecer pra votar. Vamos chamar quem não foi votar pra ir votar. Vamos dizer que vai ter urna nova. Que dessa vez é só um voto. É muito mais rápido”, disse.

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